Serra dos Aimorés-MG e Nova Viçosa-BA. Setembro de 2009

Associação Desportiva Vila das Palmeiras

Divisão Cinqüentenária – Edital ADVP-006/2009

SERRA DOS AIMORÉS-MG e NOVA VIÇOSA-BA

AH! COMO É BOM NÃO FAZER NADA E DEPOIS DESCANSAR...

Depois de uma série de amistosos efetuados até o final do mês de agosto Neste ano de 2009, a velharada da Associação Desportiva Vila das Palmeiras resolveu ir a um ESPA (Espaço Só Para Ancião) para a devida recuperação e estar em forma (tem que fazer muito exercício), pois há uma maratona de jogos, festas e outros eventos que ocorrerão até o final de 2009.

Em vôo quase que fretado, a velharada seguiu viagem até Vitória-ES, para em seguida continuar de carro até Nova Viçosa-BA. Como marinheiro de 1ª viagem o Robertinho não se sentiu bem no avião, pudera com tanto solavanco por causa das lombadas (será que há alguma BR lá em cima?). O cara quase se borrou todo. Não foi fácil convencer o nosso amigo a retornar de avião para Guarulhos.

Surpresa foi à presença do Luís Caçula no aeroporto Eurico de Aguiar Salles em Vitória-ES, nos acompanhou até Serra dos Aimorés-MG e de lá seguiu rumo norte. Que alvará o velhinho tem!

Já o carro “madrinha”, aquele que entra na pista à frente dos que participam de corridas, saiu com um dia de antecedência para explorar os locais que seriam percorridos depois de Vitória-ES, só que isso foi além da conta. Explicaremos: 1º o GPS (era de papiro), mas funcionou até a capital capixaba, daí pra frente seguiu-se a placa (cadê as placas). 2º a equipe tinha que fazer reconhecimento das rodovias e verificar se algum carro havia errado o caminho e se perdido no trajeto. Mas caramba até Baixo Guandu-ES! Que ironia, a “Equipe Autorama” entrou em parafuso e quase não saiu do labirinto. Sorte estar com o queijo a bordo. Xô trevo. Até fez lembrar o programa “Perdidos na Noite” e também no “Dia”.

Depois do resgate da turma do “Perdidos na Noite e no Dia” finalmente chegou, deparou com a velharada nos aguardando, parecia com a turma do “Bob Esponja”, êta sede.

A estada em Nova Viçosa-BA foi ótima, fomos recebidos pelo Carlão, cunhado do Charolês (Zé Arno) que nos agüentou quase dois dias e não perdeu seu bom humor. E por Lia, irmã de Zé Arno. Aos nossos anfitriões nossos agradecimentos pela hospitalidade, respeito e paciência para conosco.

Assessorados pelo nosso professor de história e geografia (Zé Arno), lá fomos nós seguindo o velho mestre, que nos conduziu até o cais do porto e a bordo de uma traineira do capitão Gancho, deslizamos pelo Rio Peruípe para a ilha de Barra Velha (será que tem algo a ver conosco?).

Ainda bem que fomos a esse passeio, porque a velharada queria mesmo era ir à praia do Pau Fincado, que loucura. Já pensou o delírio dos velhinhos; sol, água límpida e morna, quanta ilusão.

Bem cá estamos em Serra dos Aimorés-MG. A história do município está ligada à instalação de depósitos e serrarias para extração da madeira, riqueza natural da região na época. Foram seus fundadores Arno Schaper e Hermann Júlio Reuter. Emancipou-se em 1962.

Chegamos na sexta-feira de uma manhã um tanto frio com uma chuva fina e já aportamos no amarelinho para relaxar e trocarmos algumas idéias. Os Trapalhões, como é chamado o pessoal de Guarulhos (ADVP), marcou presença todas as noites. Na sexta foi a homenagem ao Prefeito Célio Alves Pinto, com direito a discurso, coral de uma só voz (Watson) entoando (hei, hei, hei, o Prefeito é nosso rei), e também com direito as gravações do programa ao vivo chamado “Cadê a Chave”.

Nessa mesma madrugada, dois galos (Watson e Curão) começaram a cantar na casa onde estávamos hospedados, a princípio achávamos que era do lado de fora, mas para nossa surpresa o fato aconteceu dentro da casa. Ficamos desconfiados se realmente era galo, pois os mesmos estavam roucos, cantavam mal e davam risada (galo da risada?).

Subindo pela Av. S. Francisco de Serra dos Aimorés, mais balançando do querendo andar, parecendo fazer os passos do Ula Ula, dois indivíduos foram surpreendidos pela alma do bem, que conhece o nome de todos os “balança mais não cai” da região. Será a tal alma sarapantosa.

Lá pelas tantas, o glorioso zagueirão deu uma de Tarzan e saiu batendo na pança em vez do tórax, e por conta disso provocou uma combustão de tal proporção que ao emitir o metano(gás produzido pela digestão anaeróbica) acabou se borrando todo. Essa notícia chegou no fechamento dessa edição. Quanto borrão na parada hein! (avião, salão, etc).

Na madrugada de sábado para domingo, foi encontrado um bebê na “Janela de Moisés”, pasmem, aparentava uns cinqüenta anos e vestia calça, camisa e tênis. Ô menino lindo!

Ainda bem que a Terra (nosso mal tratado Planeta) gira em torno de si mesma fazendo o movimento de rotação. Porque se não, ficaríamos sós com o dia ou com a noite, e por conta disso a nossa velharada perderia a noção do tempo e não sairiam tão cedo de Serra dos Aimorés.

O relacionamento entre as águas do mar e a areia da praia é muito harmonioso e sereno. Já com relação entre o mar e a rocha não se pode dizer o mesmo, pois, os dois se estranham o tempo todo.

O mesmo acontece entre nós, no convívio social, no futebol, no Pub da Castro Alves, em Serra dos Aimorés, em nossas casas e também no trabalho. Também tem suas águas, suas areias e suas rochas.

A turma dos Trapalhões (velharada) é eternamente agradecida a família Reuter (Arnô, Elba, Lia, Dica, Guti, Carlão, etc, etc e etc), a Hélio Severo, a Elias, enfim a todos que de uma certa forma nos deram carinho, hospitalidade, respeito, um sorriso, etc.

O PUB da Castro Alves nesse período ficou temporariamente sob o comando do Rubão que gerenciou com responsabilidade e destreza, onde a cerveja continuava sendo servida no ponto e a mais barata da região, a R$ 1,99 a garrafa e R$1,00 o liquido.

· Chefe da delegação José Arno

· Capitão Maurício

· Jurídico Gerson e Gesso

· Relações Públicas Manézinho

· Paramédico Batu

· Músicos João Miguel, Mangote e Watson

· Guarda-Vidas Gilson

· Mestre Cuca Moacir

· Fotógrafo Cilinho

· Gastrônomo: Magrão e os outros

· Convidado de honra Eraldo

· Piloto Curão

· Chefe equipe de terra Zé da Base

· Encarregado das Rifas João Parras e Robertinho

· Turistas Paulinho Vieira, André e Luis Caçula.

Para você se dirigir a DEUS, só existe uma senha – caridade. Mas não há caridade sem esquecimento das ofensas e das injúrias; não há caridade com ódio no coração e sem perdão.