terça-feira, 6 de julho de 2010

Miguelópolis-SP. - 17-04-2010


Associação Desportiva Vila das Palmeiras
Divisão Cinqüentenária – Edital ADVP-004/2010

MIGUELÓPOLIS - SP

17/04/2010
Não é à distância que vai aplacar a vontade e o espírito insistente dos velhinhos da Associação Desportiva Vila das Palmeiras em mais uma aventura futebolística pelos gramados do nosso glorioso Estado de São Paulo.
Com as inscrições ultrapassando o limite estipulado pela comissão organizadora, lá fomos nós rumo à cidade de Miguelópolis para mais um desafio. Bem, só à distância de ida mede 456 km e essa não é a primeira vez que os vetustos por lá aportaram.
Depois de muito diz que diz, lero lero, vai que vai e quero quero, a velharada finalmente se acertaram quem ia com quem e tomaram rumo da viagem. Ufa!
Ficamos instalados e concentrados em uma bela chácara a beira do Rio Grande, com piscina, churrasqueira e outras coisas, confiram fotos no blog.
Já passava das 15:30 horas do sábado quando tivemos que abandonar temporariamente nosso reduto e seguimos para o estádio da cidade para a partida de futebol. Com um recorde de lugares vazios na arquibancada, o nosso esquadrão entrou em campo escalado pelo não menos conhecido Pingão da seguinte forma: Maidana, Sidney, Joãozinho, Magrão e Cilinho, Edgar, Nelson, Pézinho e Ronaldo, João Parras e Careca. Perceberam que o sistema adotado é o 4-4-2 precavido esse treinador. No segundo tempo entraram Carioca, Ramiro, Ceará, Jaime, Tica, Sidão, Carlão e... ÊPA! Esse mascote que está no banco de reservas dormindo não tem condições de...AH! É o Paulo Sérgio, mais conhecido por Meio Quilo, ele estava acordando quando o coral de vozes da velharada entoaram ¨boi da cara preta”, e o mascote voltou a dormir novamente.
O jogo terminou empatado em quatro gols, com três dos nossos gols feitos pelo Careca. Caramba! O cara estava que era um furor. O outro gol foi assinalado pelo João Parras. Cabe observar que a atuação do elenco foi muito boa, no gol o nosso colibri literalmente voou, a zaga se apresentou dentro de suas características e o meio campo e ataque deram conta do recado. O treinador colocou todos para jogar trocando sete jogadores, até parece uma oficina de carros velhos fazendo troca de peças velhas por outras usadas e disponíveis no estoque, parabéns a todos, se houveram muito bem.
Aconteceu um pouco de tudo na chácara. Puseram um abridor de garrafas estrategicamente preso a um arame e longe da mesa, só para o Sidney, o Sidão pilotando a churrasqueira, o Ceará comandou a parte musical, na piscina teve Biguás, Pingüim Imperador (sem as penas), um Leão Marinho (com língua de Girafa), nadadores com dores que estão na idade dos “Condores), êta trem bão sô.
Bem agora começa a parte mais hilária da nossa viagem.
O alvorecer ainda estava dormindo aguardando o sol brilhar e tudo transcorria normalmente até a hora que o Meio Quilo, é aquele mesmo que cochilava no campo, resolveu ir ao BANHEIRO para dar a sua defecada matinal. Trancou a porta e daí pra frente o que era para ser normal se transformou em uma comédia. O Batu era o diretor do filme e, silêncio, gravando! Claquete.
De quarto em quarto o diretor chefe do resgate começou a perguntar se alguém tinha uma chave de fenda e, ascende a luz, pergunta e apaga a luz. PQP daí ninguém mais dormiu e deu-se inicio a tentativa de abrir a porta do tal BANHEIRO. Jogou-se um martelo de bater bife pelo vitrô e junto também foram os cacos de vidro que quebraram e que foram janela adentro com a ferramenta enviada. Estava mais parecendo obra de reforma de casa, era pancada pra tudo que era lado, detalhe, era só para retirar os pinos da dobradiça. E o nosso amigo Meio Quilo só dizia, derruba a porta, por pouco o Batu não atende. Que desespero. De posse do tal martelo, começaram as instruções de fora para dentro e a retirada dos pinos (três ao todo). Finalmente lá de dentro ouviu-se a voz de que os três pinos tinham sido retirados. Duvidaram, pois a dobradiça mais alta talvez o cara não alcançasse. Para tanto, o nosso resgatado teve que provar jogando por debaixo da porta os tais pinos, convencendo a torcida que gritava Fora! Fora! Fora!
O Feijão deu uns trancos para derrubar a porta e nada. Finalmente o coordenador do resgate tomou a iniciativa e num salto mortal meteu uma voadora no meio da porta gritando “madeeeeeiiiiiraaaaa” e pôs a porta abaixo para o delírio da platéia que assistia tudo. O nosso amigo do BANHEIRO tomou uma piaba na queda da porta nas costas que deixou uma marca que parecia uma unhada de leão. Feito os primeiros socorros aconselharam o nosso amigo a procurar um otorrinolaringologista para cuidar do ouvido, pois não escutou o grito de “madeeeeeiiiiiraaaaa”.
Depois de um certo tempo que ninguém sabe quanto tempo foi, a vida voltou ao normal dentro da chácara e os preparativos para a viagem de volta retomou a rotina.
E isso começou na terça-feira no Macedo quando o Carioca foi dar uma defecada no BANHEIRO e como não tinha bolsos deixou a chave do carro no chão e chan chan chan , achou uma despesa. E teve que acionar a seguradora para refazer a tal chave. Eta cagada cara!
Será que o celular que perderam não deve ter caído no vaso sanitário do BANHEIRO externo da chácara? Aquele que estava entupido.
Seria bom verificar quando em outras viagens o cuidado de locais que de preferência não tenham portas principalmente as do BANHEIRO, e também levar um “kit” de banheiro (martelo, chave de fenda , alicate, etc).
Fica aqui registrado, os nossos agradecimentos ao Mané Silca pelo presente concedido a velharada da Associação Desportiva Vila das Palmeiras.
“A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor”
(São Francisco de Assis)

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