Associação Desportiva Vila das Palmeiras
1964-2014
Coluna dos
Velhinhos – Edital ADVP-007/2014
“Pantanal”
16 e 23 de Maiol/2014
A manhã
de sexta-feira dia 16 de maio, estava um tanto quanto fria. O nevoeiro ia se
dissipando com a chegada dos raios solares. Em meio a tudo isso, os velhinhos
da “Arca de Noé” da Associação Desportiva Vila das Palmeiras,
se encontraram no Aeroporto Internacional de São Paulo
– André Franco Montoro, conhecido popularmente como Aeroporto de Cumbica, inaugurado em 20 de janeiro de
1985 (29 anos).
O
motivo; “pescar”. O destino; “Pantanal Matogrossense”. Portanto, todos a bordo do
pássaro de aço até Cuiabá rumo às águas do rio
que empresta o nome a capital do Estado e claro
aos peixes da fauna pantaneira.
Pantanal
- O que é? A sua origem.
·
Uma
planície inundada que, no Brasil, ocupa 140.000 km 2 (cerca de 2/3 do Estado de São Paulo).
·
Hidrologia:
Rio Paraguai e seus afluentes, todos com
nascentes nos planaltos circundantes.
·
A
origem do Pantanal está intimamente ligada à Tectônica de placas – formatação dos Andes.
Variações Climáticas
·
O
Pantanal já teve faunas bastante diferenciadas
ao longo de sua história geológica – evolução versus clima.
·
A
cerca de 18 mil anos atrás, o clima era mais frio e seco.
·
10
mil anos atrás – mais quente e úmido.
·
4
mil anos atrás – uma fase mais fria e seca.
·
Há
dez dias atrás – recebeu a turma do (ando/endo);
pescando, descansando,
comendo e bebendo.
A Nau que
singrou por águas pantaneiras com turma da “Arca de
Noé”, foi à mesma do ano passado; “Jaguar do
Pantanal”. Desta vez “Sir Charolês James Cook”
não embarcou, ficou em terra firme, por ordem de Dom
Manuel I (o Venturoso). Ué! Estamos no
ano de 1500? Se sesse, Cabral seria o
comandante e Pero Vaz de Caminha o repórter. Só
faltava um fotografo. O Pedro Américo é muito
novo e foi pintor de quadros. Até que ele faria alguns quadros dessa viagem. Foram
100 km de asfalto de Cuiabá até Poconé, com mais 145 km de estrada de terra até Porto Jofre. Segundo soubemos, foi uma aventura e
tanto. Putz! Isso foi um safári. Durante o período de seca nos meses de julho a
outubro é possível observar no decorrer do percurso desde Poconé até Porto Jofre,
muitos jacarés, capivaras, pássaros de várias espécies, como tuiuiús, araras,
garças, colhereiros, cardeais, não deixando de mencionar as onças, emas, cervos
e etc. Outro ponto a observar é que se passa por 120 pontes, sendo 118 de
madeira.
A delegação era composta de aposentados,
advogados, cartorários, empresários, médicos, dentista, arbitro e turista. Ah!
Pescadores também. Tomando o depoimento
de alguns pescadores e do nosso repórter credenciado, o maior peixe foi fisgado
pelo André que recebeu o troféu “Anzol de Ouro” e o título de campeão na temporada de
2014. Parabéns ao grande campeão. E isso aconteceu logo no primeiro dia de
pesca. O João Parras estava tentando o bi
campeonato, mas, não foi desta vez. Nem na foto do G4 ele apareceu.
Conforme o pergaminho enviado por Pero Vaz à nossa redação, fomos informados que o “Jaguar do Pantanal” espetou um espinho em uma de
suas patas. Por conta disso, nossos pescadores tiveram que fazer uma parte do
percurso através de uma embarcação de menor tamanho, do local em que estavam
até onde estava atracado o “Jaguar do Pantanal”
fazendo os devidos curativos. Devidamente consertada, a embarcação seguiu
viagem programada deslizando pelo Rio Cuiabá.
Já era segunda-feira e eis que nossos turistas pescadores sofreram um ataque de
vírus. Parte do grupo sofreu uma pane intestinal com vômitos, dores abdominais
e diarreia. Pelo menos uns quinze dos vinte e cinco passaram por essa situação.
Isso não fazia parte do pacote. Que situação hein? O barco até parecia uma
unidade do SAMU. Será que existe? Sei lá!
Depois de oito dias em território pantaneiro,
o departamento de pesca da turma da “Arca de Noé”
finalmente chega ao Aeroporto Internacional de Guarulhos-São Paulo nesta última
sexta-feira dia 23 de maio. Ufa! Que dureza de passeio. A delegação do passeio
tinha as seguintes pessoas; Camargo, Gerson, Magrão,
Batu, Maurício, André, Ramiro, João Parras, Flávio, Saraiva, Wilson Rondon,
Paulo, Severino, Tadeu, Vanderlei, Vladimir, Valdemar, Edson, Rubens, Humberto,
Cosme, Gil, Ari e Carlão.
Com um bloco de folhas que estava
parecendo mais àqueles pergaminhos dos tempos do antigo Egito, eis que era para ser entregue à nossa redação a sinopse
contendo os fatos, relatos e retratos da referida expedição. O nosso enviado
especial não economizou tinta, papiro e suspiro para abastecer de dados a nossa
redação de notícias. Mas nosso primeiro enviado especial perdeu suas anotações
e também saiu de férias para outras bandas. Os dados vieram através do nosso
segundo repórter oculto.
“Vovô”
Maiol/2014
Como o tempo escoa rápido! Vamos ganhando fios
de cabelos brancos que aumentam cada vez quando olhamos no espelho, umas dores
aqui ou ali, cartão de desconto em farmácias, bancos de cor amarela nos coletivos,
fila de preferencial, chegam os netos. Netos! A nossa dupla de zagueiros dos
anos setenta da Associação Desportiva Vila das
Palmeiras que o digam. Isso parece só acontecer com os nossos zagueiros.
E pensar que o nosso fotografo repórter é fã de carteirinha dos dois. Parabéns
aos nossos vovozinhos.
“Camilão”
21 de Maio/2014
Dizem que quem é rei nunca perde a
majestade. Que diga o pessoal da “Arca de Noé”.
Quarta-feira dia 21 de maio, apareceu um glutão lá em nosso Alçapão que estava muito nervoso; Parecia ter saído
de alguma caverna e onde lá estivera por muitos anos. Se o locutor Silvio Luís estivesse lá no nosso reduto diria; “Pelo
amor dos meus filhinhos!”.
“Educação”
04 de Junho/2014
É muito bom ter dinheiro para a educação, ela
ser prioridade no papel, mas a qualidade do resultado deixa a gente
boquiaberta. No Brasil, a mais óbvia das prioridades, a base de tudo, precisa
ser escrita em uma lei para parecer prioridade.
O óbvio ululante, como alfabetizar
todo brasileiro e valorizar os professores, fica bem escrito no papel, na nossa
cultura que valoriza mais as palavras que as ações.
Em relação a Chile, Uruguai e Argentina, só
para citar próximos, estamos tentando fazer o que eles fizeram há 150 anos: uma
revolução na educação, que lhes deu a base para resistir a crises políticas e
econômicas. Aqui, ainda falta fazer essa revolução. E como demora.
Até
parece que nossas lideranças temem que o conhecimento e o consequente
discernimento se democratizem, porque liberta dos cabrestos e dos
clientelismos. O próprio projeto demorou: tramita desde 2010 e prevê chegar a
10% do PIB para educação até 2024, mas ninguém vai ser punido se as metas não
forem atingidas.
A
China, que hoje rivaliza com Estados Unidos, era igual ao Brasil, há 40 anos,
mas investiu no conhecimento, na educação, e deu o salto que deu a Coreia,
depois de arrasada por guerra.
A
Educação é onde se assentam a Saúde, a Segurança, o cumprimento das leis, o
voto consciente, o trabalho qualificado e a consequente prosperidade. Educação
dá passado, presente e futuro. E uma coisa muito séria, não é recreio.
Alexandre
Garcia (Bom dia Brasil de 04-06-2014)
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