segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Mario Pinheiro e jogo em Arujá. Nov/2014.

             Associação Desportiva Vila das Palmeiras
                                                                    1964-2014
Coluna dos Velhinhos – Edital ADVP-014/2014

“O Retorno”

            Quem apareceu lá pelas bandas do Alçapão numa certa quarta-feira foi o nosso eterno zagueirão Mario Pinheiro. Será que alguém o convocou para alguma partida amistosa que o nosso time de máster? O nosso amigo é um dos precursores da Associação Desportiva Vila das Palmeiras. Ficamos satisfeitos e felizes de reencontrar o nosso velho zagueirão de tantas jornadas e também despedidas. Segundo as cabeças de cotonete, que há muito tempo o conhecem, disseram que o cara já deu umas duas ou três despedidas do futebol. Se ele voltar a jogar, o quê! O Mário pretende jogar? Só se for dominó ou tranca. Meu! Outra despedida! Será que aguentamos? Se ele voltar e na reestreia também fizer a despedida, a diretoria do time de máster aproveitando todo esse burburinho pretende fazer um pacotão e colocar nessa despedida uma meia dúzia de atletas mais três que já tem passe livre e cartão do idoso. Detalhe dessa noite foi o Mario querendo chuteiras coloridas de cano longo. Pode uma coisa dessas? Pode. Só pode. O Mangote, nosso treinador muda até a formação da defesa, passando atuar com três zagueiros; Mario Pinheiro, Magrão e Pingão. Isso somado ultrapassa 180 anos. Somos ou não da turma da “Arca de Noé”? Somos sim. Veja abaixo o Mario Pinheiro é o 3º da direita para a esquerda (agachado).

 “Futebol em Arujá”
01/11/2014
            Após seis meses de negociações. De muito patati e patatá, pá daqui e pá de lá, finalmente os portões do Estádio Municipal Armando Maiolino da cidade de Arujá, SP, se abriram para receber a partida amistosa de futebol entre o time de máster da Associação Desportiva Vila das Palmeiras e o máster do pessoal de Barretos. A coisa não estava emperrada, o que estava emperrado era os nossos velhinhos. Foram os amigos do João que retribuíram a visita que nós fizemos em 19 de outubro do ano passado. O calor desconfortante não impediu o vai e vem das cabeças de cotonete de ambos os lados. A partida foi equilibrada e o placar se definiu no segundo tempo. O Vila das Palmeiras venceu pelo placar de 3 x 1 com gols de Nenê, Ceará e Raimundo.
            Quem estava devendo uma participação mais contundente em campo era o nosso amigo Ceará. E desta vez o nosso atleta, músico e amigo se saiu muito bem em campo e fora dele também. O cara correu, marcou, chutou, fez gol e depois tocou e cantou. Será que os ares de Fortaleza fizeram efeito ao nosso amigo? Só pode. Já o nosso goalkeeper Maidana é um sono só. Tá perdendo até a hora.
            Sem nas suas melhores condições físicas, o Edgard foi para o sacrifício na partida. Atuou contundido no ombro, estava com o braço ralado. Com isso tudo atuou os dois tempos da partida e também no terceiro tempo lá na chácara. Bem, não teve nenhum que fez feio nesse terceiro tempo. Vocês lembram-se do Pongue, um de nossos pernilongos repórteres que estiveram em Serra dos Aimorés? Pois foi ele quem deu o diagnóstico da contusão do nosso atleta. O cara andou derrapando de moto e catapimba. Foi-se um corpo ao chão. Tem que usar armadura para não se machucar. Quem cedeu seu lugar no ataque para o Careca e logo voltou para substituir o Cilinho na lateral esquerda foi o Gerson. O cara estava lépido e flexível. Deve ser o novo coringa! Gostamos de ver a vontade e o desprendimento.
            Segundo o nosso atleta Valter (Cabeleira), o gol que o Raimundo assinalou, chutando de longe, aconteceu porque alguém perdeu uma nota de cem reais nas imediações da pequena área. O goleiro se abaixou para pegar a nota e... Gol dos velhinhos de Guarulhos. Será que alguém estava com dinheiro na meia? Nosso “entrenador” Mangote, mandou a campo os seguintes jogadores; Willian, Ramiro, Edgard, Luisão e Cilinho, Celso, Magrão, Nenê, Ceará e Gerson. Depois entraram Marquinhos, Cabeleira, Careca e Maidana.
            O Mangote sentiu o time um tanto “preso” em campo. Será por causa da grama fofa ou muito lastro que alguns de nossos velhinhos carregam na cintura? Somente na segunda etapa do jogo que se descobriu que eram os carrapichos que grudavam nas meias e dificultava o desempenho e desenvoltura dos nossos atletas. Vocês reparam que quando o nosso “goalkeeper” ficou caído no fundo do gol e demorou a se levantar? Só pode ter sido o carrapicho. Descobrimos que o nome dessa plantinha é; (carrapicho beiço de boi), nome cientifico é (Desmodium incanum). Putz! Parece uma autoridade referindo-se a um picareta; “desarme-o e enfie-o em cana”.
            Finda a partida, nossos sedentos atletas rumaram para a chácara não muito distante do local de onde estávamos. Em lá chegando, nós e turma de Barretos, fomos nos esparramando e tomando assento pelo local. O Ceará foi instalando sua aparelhagem e não demorou muito, a música se misturou-se às vozes dos lá presentes. Completaram o som musical o Osiel, Mangote, Magrão, Careca e outros.
            No preparo do “Arroz à Alçapão” como prato principal, o Depto de Nutrição da “Arca de Noé” escalou o Zé Ramos, Edu, Manézinho e Painho. Não precisamos tecer nenhum comentário a respeito, seria uma redundância. Sem contar o pão de linguiça (sem trema), pão com gergelim, saladas, etc., preparadas pela família do Careca. Nossos agradecimentos à família do Careca para com a atenção dada a todos.
            Quem dava o parecer final dos pratos era o nosso degustador nutricional oficial, o Carlinhos. É o mesmo que se recusou a fazer parte do time em campo como atleta. Só ficou de assistente do treinador. O forte do nosso amigo é o polo aquático. Quase que teve uma partida de polo aquático na piscina. Com de problemas estomacais, a partida foi suspensa. O cara tinha uma importante missão lá na chácara. Cumpriu ao pé da letra. Esperamos ter atingido o objetivo de agradar a todos, principalmente aos amigos do João, lá de Barretos.
            Os ponteiros do relógio estavam de bicos opostos, eram 18h00min. O pelotão estava se dissipando. Já tinha virado pelotinho, estava dando sinais de fim de festa. Duro foi convencer os que lá estavam para encerrar as atividades.


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