Associação
Desportiva Vila das Palmeiras
1964-2014
Coluna dos
Velhinhos – Resenha ADVP-01/2015
“Aniversário, Música e Tamborim”
Antecedendo à partida amistosa, ao
carnaval e etc. e tal, os velhinhos do samba se reuniram novamente na
quarta-feira dia 28 de janeiro lá na Toca do Lobo Mal
para mais um ensaio geral. Que novidade hein! E isso coincidiu com o
aniversário do nosso amigo Edson que nos
ofereceu um ”Arroz de Braga” preparado pela
nossa equipe F1 da culinária, que é composta
por Zé Ramos e Edu,
e tem como provadores oficiais, todos os que ali se achegam.
Voltando ao ensaio musical,
estiveram presentes no palco do Alçapão; Osiel, Luis, Mangote, Feijão, Hiroshi, João Miguel, Wilson,
Nino e Zé Arno. Bem, o trem foi bom, como diria o mineiro e quase foi
pela noite adentro. Até parecia o programa “Altas
Horas”. Se o gato pudesse ver o seu couro no tamborim que o Zé Arno picava, repicava e arrepiava diria:- “Miau o
cara é animal”! O nosso sambista saltitava na cadeira que nem gota d’água na
frigideira quente. Cara porreta. Pela foto abaixo parece diretor de bateria.
Zé Arno.
“Futebol”
Depois de mais um ano cheio de
falcatruas governamentais vergonhosas, muita mentira e safadeza dos colarinhos
brancos, muito blá, blá, blá, cá estamos nós novamente na mais tenra idade,
ostentando nossos topetes brancos (quem os tem), nossas barriguinhas
avantajadas, (quem não tem?) e partindo para mais uma aventura no prazer de
estar com os amigos e sendo nosso pretexto um futebolzinho.
O departamento de esportes da Associação
Desportiva Vila das Palmeiras, iniciou o ano de 2015 a todo vapor.
Cobrou de seus “atletas” um melhor desempenho. Por conta disso alguns de nossos
idosos começaram a entrar em regime de recuperação da sua melhor forma. Física?
Estamos pagando pra ver!
Foi um alarde geral. Uns buscaram o
nordeste do país, outros seguiram para o interior do Estado
de São Paulo, alguns deram preferência para as praias paulistas e por aí
vai.
Além dos dois patrocinadores que reformaram o
contrato com o clube, temos agora um terceiro investidor sondando nossos
diretores para fechar contrato. Estamos aguardando. Dizem que é uma rede de
farmácias. Interessante!
Preparando-se para o primeiro amistoso de 2015,
os nossos fogosos idosos da Associação Desportiva Vila das Palmeiras,
reuniram-se no último dia 01 de fevereiro em frente ao alçapão do Curão, para dali seguirem viagem até a cidade de Suzano para enfrentar o time da Sociedade Agrícola Boa Vista.
Nessa “Avant
Premiere” de 2015, nosso time de veteranos comandados pelo nosso
ardiloso treinador Mangote, utilizou uma
marcação de baixa pressão na zona de convergência. Isso parece situação
climática ou não? Ainda bem que o treinador não utilizou a tática do volume
morto dos velhinhos. E assim sendo escalou o time com os seguintes atletas: Maidana, Ramiro, Edgard, Magrão e Evair, Raimundo, Abenaldo,
Nenê e Gerson, João Parras e Rogério. Depois entraram o Wanderlei, Zebra, Ceará, Cabeleira, Tica e Rodrigo. A
partida foi bem disputada. Nosso ataque esteve imperdível, enfiou cinco gols na
Sociedade Agrícola Boa Vista que saiu com o
balaio cheio. Nossa defesa tomou quatro gols no primeiro tempo, em compensação não
sofreu gol no segundo tempo. Comenta-se que o time reagiu depois que mostraram
uma foto da ex-presidente da Petrobras dentro
do vestiário no intervalo do jogo. Putz! Com aquela cara assustadora que
afugenta até tubarão, reagimos e foi o que foi. “A toda ação há sempre uma
reação oposta e de igual intensidade”. Essa é a terceira lei de Newton, (Isaac Newton, 1642,1727)
– Cientista inglês, reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo. Os gols foram assinalados pelo Rogério (3) e Nenê
(2). O nosso artilheiro Careca estava
machucado? Quem cortou um doze foi o nosso lateral esquerdo Tica. Na verdade ele queria era o cortar o sete
(ponta direita) do adversário. Teve jogador nosso que queria um prego para
furar a bola. Também, depois das boladas que tomou pelo corpo, o cara quase foi
a nocaute. Na verdade o placar correto foi 5x2x2. Ganhamos do Boa Vista e também do árbitro. Para quem não sabe
perder, fica a frase:
“Acabou o baile, leva a orquestra e
pode varrer o salão.”
Após o jogo a delegação foi para Arujá, e lá saborearam um suculento churrasco regado
à água, refrigerante e cerveja se alguém quisesse. Que irônico! Alguém
acredita? Perninha era o chefe da delegação, Mangote foi técnico e músico, organizadores foram o Edgard e Careca. O salva-vidas era o Pingão. Alguém caiu na água? A equipe musical era
composta por; Osiel, Feijão e Flávio. Tio Moacir e Sidney eram os crooners. Os
churrasqueiros foram Celso e Rodrigo. Edu, Carlinhos
Gonçalves, Marquinhos, Tadeu e Ademir eram torcedores.
Fotografo? Não tinha um. Com tanto
celular ninguém tirou uma foto dos velhinhos. Quem lá esteve à beira do gramado
foi o Gilberto (Giba), que é primo do Tica. Dizem que o cara é empresário de jogador
sessentão. Achou o ninho. Ou o cara é espião do time do Urupês da cidade de Suzano? Sei
não! Nos bastidores ocorreram boatos que
quem não fosse ao jogo de domingo, não poderia atuar no ano de 2015. Que
maldade! Ah! Quem foi que apertou o interruptor por último lá onde foi o
churrasco?
Depois da brilhante partida e do estafante
churrasco ocorrido no dia primeiro de fevereiro último, nossos “atletas”
ganharam uma merecida folga emendando o carnaval. Nossos idosos foliões foram
balançar a pança, mas com moderação.
Quem assoprou velinhas neste mês de
fevereiro foi o nosso amigo Manézinho. E para
comemorar a data reuniu seus amigos na quinta-feira dia 12 lá no Alçapão do Curão. Parabéns ao nosso velhinho aniversariante.
Batu, Manézinho, Edu e Maurício.
Com essa crise hídrica que está
assolando algumas regiões do país, não se pode ficar alheio à situação. Estamos
sendo cobrados pelo nosso planeta Terra ou
seria Água! Você está fazendo a sua parte? E
por disso, não poderíamos deixar de colocar esse texto da música que é uma obra
prima de Guilherme Arantes.
Planeta Água (Guilherme Arantes - 1981)
Água que
nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságuam na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvens de algodão.
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságuam na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvens de algodão.
Gotas de
água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes profundo da terra, profundo da terra
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes profundo da terra, profundo da terra
Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta água.
Em nossa existência
terrena há uma essência material e outra divina.
Uma é
mortal, perecível e grosseira, a outra é imortal, transparente e cristalina.
Todo ser vivo
tem de tirar da natureza seu sustento. Mas nossa espécie humana supera qualquer
outro no quesito destruição.
Rubens – Festa de aniversário quando completou 71 anos.
1942 - 2014
Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.
Dê-me as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.
(Nelson Cavaquinho)