Associação
Desportiva Vila das Palmeiras
1964-2012
Coluna dos Velhinhos –
Edital ADVP-011/2012
Novembro
de 2012
No mesmo final de semana, em
que o time de futebol de máster da Associação
Desportiva Vila das Palmeiras foi para Arujá,
SP bater uma bolinha, o sexteto de marajás da turminha de idosos da Arca de Noé, alçou voo para Serra
dos Aimorés, MG. Ainda bem que essa cidade, como o próprio nome diz,
fica na serra. Se ficasse junto ao mar, quem escreveria o “Samba do Avião” seria o poeta Miro Rocha e não o Tom Jobim.
E não seria “Samba do Avião” e sim “Samba dos Trapalhões”. Talvez fosse escrito assim:
Estou
morrendo de saudades
Serra, seu
bar
Cerveja
sem fim
Serra,
você foi feita pra mim.
São Nunca
De braços
abertos sobre...
Este samba
é por que
Serra eu
gosto de você...
Essa delegação era composta por
seis pessoas. Em principio pensou-se que foram tratar da escolha dos indicados
ao troféu “Arca de Ouro” de 2012. Cogitou-se
também que foram tratar de negócios. Pudera! Havia um querendo trocar pasto por
mangue. Está querendo criar “Goiamum”. Outro quer investir em mercearia. E um
terceiro do ramo eletrônico, quer montar uma fábrica de “flyback”. Será que isso existe? Juntos seguiram viagem um músico
e ator global, um assessor político e fornecedor de gêneros alimentícios e um
delegado do DIPOA. O tal delegado foi inspecionar
e ensinar como se corta mussarela e mortadela na padaria. Pelo peixe visto na
foto, achamos que o nosso amigo foi fazer o curso “Emilio
Fontana de Pesca”. Cuide-se Curão.
Esse tal delegado estava mais
para Wyatt Earp lá do velho oeste americano, do
que delegado em férias. Outro velhinho nosso amigo, sondou em montar uma “Big Band”. Só ficou na vontade. O sexto integrante iria suprir essa mercearia
de gêneros e grãos. Bom de papo e se relacionando bem, estava tentando
convencer São Jorge a emprestar a espada para combater algum dragão que
aparecesse na cidade. E apareceu algum?
Devido ao calor intenso, a sede
e a perda d’água do organismo, fez com que esses nossos amigos investissem na
cerveja e no chope bem gelados. Nada bobos esses caras. O nosso grilo falante de plantão, cochichou
pra redação que os nossos turistas, rodopiando pela região, chegaram a um posto
de combustível para abastecer seus veículos, depararam com um bar restaurante
no local. Detalhe, o preço do chope estava tão convidativo que mexeu com a sede
dos caras, que enchiam seus tanques de chope e colocavam um cheirinho de
combustível no veículo. Achamos que a cena se repetiu várias vezes ao dia. Que
sede tem esses “veículos” heim!
O Retorno
Deixando de lado os trapalhões e
retornando ao Pub do Curão, resgatamos Zé Ramos à culinária em nosso alçapão na
quinta-feira, dia 22 de novembro. Para nossa alegria, o nosso amigo retornou a
Fórmula 1.E pilotando seu bólido, controlou a cozinha e as labaredas do fogão e
nos presenteou com um “arroz a galega”. Será
que esse é o nome do arroz?. E claro, ganhou a bandeira quadriculada na reta
final ao cruzar a linha de chegada. Para delírio da turma do “psiu”. Tinha
gente repetindo o prato e quando perguntado respondia: É a primeira vez que
estou comendo a 3ª vez. Que rolo! Quem entende tudo isso! Toda vez que temos essas
iguarias, temos por obrigação de lavar nosso respectivo prato. Não é que o Magrão conseguiu se cortar no dedo, lavando um prato,
um garfo e uma faca cega! A CIPA lá do Pub está
providenciando luvas para a segurança dos desastrados.
Quem esteve presente nesta 5ª
feira, foi o nosso amigo Didi. Com seu
tradicional chapéu coco e com um sapato tipo iate que chamou a atenção do Maurício. Observando o tal calçado, vimos que este
deveria ter uns dois números a mais do que o cara calça. Por que será heim?
Gato escaldado tem medo de água fria. Até o João da rolha teve que aguentar a
pressão dos olhares para sua bota. Vocês já viram a de couro de cobra? Completando
a noite, o pessoal improvisou um som musical que esteve muito bom.
Continuando na área da
gastronomia, na semana seguinte, uma terça-feira, sob a batuta do Manézinho e Perninha, dois cotados a subir da F2 para
a F1 no ramo da gastronomia, saboreamos um peixe ensopado e camarão na abobora.
Tudo isso acompanhado com arroz branco. A dupla tem feito bonito nesse quesito.
Pode parecer esquisito. Não é de agora que os dois velhacos se saem bem. Pra
variar, dia 28 de novembro, uma quarta-feira, comemoramos os aniversários do Maidana e do Mangote.
Isso foi no dia seguinte após o peixe. E, novamente o Zé
Ramos, foi para o cockpit para delírio dos
torcedores famintos e preparou um “arroz com suã”.
Prato típico da cozinha goiana. De quebra, havia um belo pernil suíno para acalmar
a fome dos gulosos. Por conta disso, a indicação para o troféu “garfo de ouro” tem se alterado muito. Ô turma de
glutões.
Fechando a rodada de degustação noturna, na
quinta-feira, sob a batuta do Perninha, como
insiste o baixola. Comemos um “arroz com carne seca”. Foi bom demais. Até o som
musical esteve acalentando o estomago dos comilões. Nessa noite foi comemorado
o aniversário do Perninha e do Watson. Não há mais data disponível para se reservar
o salão do “Alçapão do Curão” para este ano de
2012.
A todos os aniversariantes, Maidana, Mangote, Perninha e Watson, nossos votos de
saúde e amizade. Obrigado por nos reunir novamente.
.
Á Chácara
Pensaram que terminou? No mês de novembro
sim. Para dezembro lá fomos nós para mais uma confraternização dos velhinhos da
“Arca de Noé”. Esse encontro aconteceu em uma
chácara na cidade de Mairiporã, SP.
No domingo, pela manhã, tomando rumo da
chácara, o nosso fotografo e o treinador do time de másteres da Associação Desportiva Vila das Palmeiras, não conseguiram encontrar a estrada de
terra que os levaria do asfalto ao local da chácara. Consultando o nosso
satélite de plantão através do celular conseguimos contato. O plantonista nos
atende dizendo:- Você ligou na minha melhor hora. Pensamos que fosse uma
daquelas gravações de telemarketing. Seria um rei ou quem sabe era um urso! Não
entendeu? O tal atendente estava no vaso ou na toca. Acho que você ficou na
mesma. Esse informante estava com seus súditos ou estava contando carneirinhos.
Depois da reverencia dos súditos e a contagem dos carneiros, obtivemos
finalmente os dados necessários e por fim chegamos ao local.
O local era muito agradável e especial. Ao
som estridente das cigarras e o cantar dos pássaros, a nossa turma de amigos
foram chegando à chácara “Tambí”. Cheia de mata natural, mina d’água, piscina,
um campinho de futebol e claro, todos nós que lá estivemos e que são especiais.
Principalmente para o Grande Arquiteto do Universo.
DEUS.
Quem fez o corpo suar e molhou a camisa, foi o
não mais jovem e amigo Mangote. Levando
escondido em sua mochila todos os itens necessários, inclusive sua
“barriguinha”, o cara ciscou legal. Cinco mais anos sem participar de um
rachinha de bola, pesam na carcaça velha. Quem viu jogar e jogou ao seu lado,
sabe o que fez o nosso amiguinho José Roberto (Mangote). E cá prá nós, ele fez bem feito. Essa
febre nos times de futebol profissional de resgatar esses reforços veteranos
parece estar contagiando o pessoal da Associação
Desportiva Vila das Palmeiras. Calma aí pessoal. Se houver uma epidemia na
turma da “Arca de Noé”, é capaz de jogarmos
contra o time do David e Golias. Cuidado para
não ficar febril.
Por
hoje é só.
Eficácia, respeito,
disciplina são metas a serem atingidas;
porém, sem perder de vista
que existem limites a serem
respeitados, que somos
todos humanos e que a angelidade
e a santidade fazem parte de
um projeto para o futuro,
não são ainda a realidade
presente de nenhum trabalhador
da última hora.
(Psicografia
de Robson Pinheiro)
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