sábado, 15 de dezembro de 2012

Serra dos Aimorés-MG. O Retôrno e a Chácara.



Associação Desportiva Vila das Palmeiras
                                                                       1964-2012
Coluna dos Velhinhos – Edital ADVP-011/2012

Novembro de 2012
                  No mesmo final de semana, em que o time de futebol de máster da Associação Desportiva Vila das Palmeiras foi para Arujá, SP bater uma bolinha, o sexteto de marajás da turminha de idosos da Arca de Noé, alçou voo para Serra dos Aimorés, MG. Ainda bem que essa cidade, como o próprio nome diz, fica na serra. Se ficasse junto ao mar, quem escreveria o “Samba do Avião” seria o poeta Miro Rocha e não o Tom Jobim. E não seria “Samba do Avião” e sim “Samba dos Trapalhões”. Talvez fosse escrito assim:
Estou morrendo de saudades
Serra, seu bar
Cerveja sem fim
Serra, você foi feita pra mim.
São Nunca
De braços abertos sobre...
Este samba é por que
Serra eu gosto de você...
                  Essa delegação era composta por seis pessoas. Em principio pensou-se que foram tratar da escolha dos indicados ao troféu “Arca de Ouro” de 2012. Cogitou-se também que foram tratar de negócios. Pudera! Havia um querendo trocar pasto por mangue. Está querendo criar “Goiamum”.  Outro quer investir em mercearia. E um terceiro do ramo eletrônico, quer montar uma fábrica de “flyback”. Será que isso existe? Juntos seguiram viagem um músico e ator global, um assessor político e fornecedor de gêneros alimentícios e um delegado do DIPOA.  O tal delegado foi inspecionar e ensinar como se corta mussarela e mortadela na padaria. Pelo peixe visto na foto, achamos que o nosso amigo foi fazer o curso “Emilio Fontana de Pesca”. Cuide-se Curão.
                  Esse tal delegado estava mais para Wyatt Earp lá do velho oeste americano, do que delegado em férias. Outro velhinho nosso amigo, sondou em montar uma “Big Band”. Só ficou na vontade.  O sexto integrante iria suprir essa mercearia de gêneros e grãos. Bom de papo e se relacionando bem, estava tentando convencer São Jorge a emprestar a espada para combater algum dragão que aparecesse na cidade. E apareceu algum?
                  Devido ao calor intenso, a sede e a perda d’água do organismo, fez com que esses nossos amigos investissem na cerveja e no chope bem gelados. Nada bobos esses caras.  O nosso grilo falante de plantão, cochichou pra redação que os nossos turistas, rodopiando pela região, chegaram a um posto de combustível para abastecer seus veículos, depararam com um bar restaurante no local. Detalhe, o preço do chope estava tão convidativo que mexeu com a sede dos caras, que enchiam seus tanques de chope e colocavam um cheirinho de combustível no veículo. Achamos que a cena se repetiu várias vezes ao dia. Que sede tem esses “veículos” heim!

O Retorno

                  Deixando de lado os trapalhões e retornando ao Pub do Curão, resgatamos Zé Ramos à culinária em nosso alçapão na quinta-feira, dia 22 de novembro. Para nossa alegria, o nosso amigo retornou a Fórmula 1.E pilotando seu bólido, controlou a cozinha e as labaredas do fogão e nos presenteou com um “arroz a galega”. Será que esse é o nome do arroz?. E claro, ganhou a bandeira quadriculada na reta final ao cruzar a linha de chegada. Para delírio da turma do “psiu”. Tinha gente repetindo o prato e quando perguntado respondia: É a primeira vez que estou comendo a 3ª vez. Que rolo! Quem entende tudo isso! Toda vez que temos essas iguarias, temos por obrigação de lavar nosso respectivo prato. Não é que o Magrão conseguiu se cortar no dedo, lavando um prato, um garfo e uma faca cega! A CIPA lá do Pub está providenciando luvas para a segurança dos desastrados.
                 Quem esteve presente nesta 5ª feira, foi o nosso amigo Didi. Com seu tradicional chapéu coco e com um sapato tipo iate que chamou a atenção do Maurício. Observando o tal calçado, vimos que este deveria ter uns dois números a mais do que o cara calça. Por que será heim? Gato escaldado tem medo de água fria. Até o João da rolha teve que aguentar a pressão dos olhares para sua bota. Vocês já viram a de couro de cobra? Completando a noite, o pessoal improvisou um som musical que esteve muito bom.
                  Continuando na área da gastronomia, na semana seguinte, uma terça-feira, sob a batuta do Manézinho e Perninha, dois cotados a subir da F2 para a F1 no ramo da gastronomia, saboreamos um peixe ensopado e camarão na abobora. Tudo isso acompanhado com arroz branco. A dupla tem feito bonito nesse quesito. Pode parecer esquisito. Não é de agora que os dois velhacos se saem bem. Pra variar, dia 28 de novembro, uma quarta-feira, comemoramos os aniversários do Maidana e do Mangote. Isso foi no dia seguinte após o peixe. E, novamente o Ramos, foi para o cockpit para delírio dos torcedores famintos e preparou um “arroz com suã”. Prato típico da cozinha goiana. De quebra, havia um belo pernil suíno para acalmar a fome dos gulosos. Por conta disso, a indicação para o troféu “garfo de ouro” tem se alterado muito. Ô turma de glutões.
                  Fechando a rodada de degustação noturna, na quinta-feira, sob a batuta do Perninha, como insiste o baixola. Comemos um “arroz com carne seca”. Foi bom demais. Até o som musical esteve acalentando o estomago dos comilões. Nessa noite foi comemorado o aniversário do Perninha e do Watson. Não há mais data disponível para se reservar o salão do “Alçapão do Curão” para este ano de 2012.
                  A todos os aniversariantes, Maidana, Mangote, Perninha e Watson, nossos votos de saúde e amizade. Obrigado por nos reunir novamente.




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Á Chácara

                  Pensaram que terminou? No mês de novembro sim. Para dezembro lá fomos nós para mais uma confraternização dos velhinhos da “Arca de Noé”. Esse encontro aconteceu em uma chácara na cidade de Mairiporã, SP.
                  No domingo, pela manhã, tomando rumo da chácara, o nosso fotografo e o treinador do time de másteres da Associação Desportiva Vila das Palmeiras, não conseguiram encontrar a estrada de terra que os levaria do asfalto ao local da chácara. Consultando o nosso satélite de plantão através do celular conseguimos contato. O plantonista nos atende dizendo:- Você ligou na minha melhor hora. Pensamos que fosse uma daquelas gravações de telemarketing. Seria um rei ou quem sabe era um urso! Não entendeu? O tal atendente estava no vaso ou na toca. Acho que você ficou na mesma. Esse informante estava com seus súditos ou estava contando carneirinhos. Depois da reverencia dos súditos e a contagem dos carneiros, obtivemos finalmente os dados necessários e por fim chegamos ao local.
                  O local era muito agradável e especial. Ao som estridente das cigarras e o cantar dos pássaros, a nossa turma de amigos foram chegando à chácara “Tambí”. Cheia de mata natural, mina d’água, piscina, um campinho de futebol e claro, todos nós que lá estivemos e que são especiais. Principalmente para o Grande Arquiteto do Universo. DEUS.
                  Quem fez o corpo suar e molhou a camisa, foi o não mais jovem e amigo Mangote. Levando escondido em sua mochila todos os itens necessários, inclusive sua “barriguinha”, o cara ciscou legal. Cinco mais anos sem participar de um rachinha de bola, pesam na carcaça velha. Quem viu jogar e jogou ao seu lado, sabe o que fez o nosso amiguinho José Roberto (Mangote). E cá prá nós, ele fez bem feito. Essa febre nos times de futebol profissional de resgatar esses reforços veteranos parece estar contagiando o pessoal da Associação Desportiva Vila das Palmeiras. Calma aí pessoal. Se houver uma epidemia na turma da “Arca de Noé”, é capaz de jogarmos contra o time do David e Golias. Cuidado para não ficar febril.

Por hoje é só.





Eficácia, respeito, disciplina são metas a serem atingidas;
porém, sem perder de vista que existem limites a serem
respeitados, que somos todos humanos e que a angelidade
e a santidade fazem parte de um projeto para o futuro,
não são ainda a realidade presente de nenhum trabalhador
da última hora.

(Psicografia de Robson Pinheiro)


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