Associação Desportiva Vila das Palmeiras
1964-2013
Coluna dos
Velhinhos – Edital ADVP-003/2013
Aniversário, Suã, Futebol e Poesia
Aniversário
do Manézinho
No
primeiro dia do mês de fevereiro, uma sexta-feira em que a chuva caiu chorando,
varrendo as ruas da cidade, tirando o pó do asfalto, regando a vegetação com
suas águas, deixou a noite mais amena. Pegando carona no último coletivo da
tarde, lá se foi o nosso “Astro Rei” seguindo
sua órbita, indo raiar e aquecer outras partes do nosso lindo, mal tratado e
explorado planeta “Terra”.
Com muito custo para devolverem
suas fantasias, os nossos velhinhos carnavalescos da Associação
Desportiva Vila das Palmeiras, voltaram a se encontrar na quarta-feira,
dia 13 de fevereiro. Claro que foi no alçapão da Castro
Alves. Desta vez, comemoramos o aniversário do nosso amigo Manézinho, que nos presenteou com pescoço de peru com
legumes. Acompanhou essa iguaria, um arroz com presunto em cubinhos e demais
componentes. Veja foto em nosso “Blog”. Estava pra lá de gostoso. Completando a
rodada, de sobremesa tivemos o som musical do João
Miguel, Luis e demais simpatizantes.
Ao nosso amigo Manézinho, desejamos
felicidades, muita paz e saúde junto a seus familiares e amigos, nesta jornada
terrestre. Obrigado pelo encontro.
Suã
Preparando-se para a partida de
futebol que aconteceria no dia 23 de fevereiro, os nossos reluzentes velhinhos
se reuniram para um jantar. Outro! A toca do Curão
recebeu como sempre os nossos idosos com o mesmo esmero de sempre. E, sob a
batuta do nosso cozinheiro José Ramos, lá fomos
nós para o cardápio da noite desta quinta-feira. “Arroz
com Suã”. (Suã é uma parte que fica ao lado do lombo no porco, ela é uma
mistura de ossinhos da costela com pedaços suculentos de carnes). Acompanhava o
referido prato; velhinhos com cabeça de algodão, barrigudinhos de plantão,
ávidos, famintos e sedentos.
É impressionante, como não tem tempo
ruim para esses caras. Faça chuva ou faça sol, com boné, boina e guarda-sol, lá
estão eles a postos, os intrépidos, alegres e simpáticos marinheiros da “Arca de Noé”. Só para lembrar, a partir de março
haverá a blitz do garfo. Cuidado com o “barrigômetro” nas cercanias do alçapão.
Começaremos a pontuar os nossos frequentadores para o Troféu Arca de Ouro de
2013. Os quesitos serão garfo, barriga, músico, fogão, etc., também estão sendo
observados.
Futebol
Não sabemos se o time dos velhinhos
está em contenção de despesas. O fato é que no sábado último, dia dois de
março, jogando contra o time do Vila Nova, no campo do INOCOOP,
no bairro Bonsucesso, haviam treze atletas que
se apresentaram ao nosso credenciado e competente técnico, Mangote. Detalhe havia dois reservas. Um goleiro e um
defensor. Com gols de Zézinho e Careca, vencemos o amistoso pelo placar de 2 x 1. O Mangote não teve tempo nem de pensar quem entraria
jogando. E assim sendo o time saiu escalado com
Maidana, Ramiro, Magrão, Luisão e Cilinho, Edgard, Zézinho, Rubinho e Nenê, Gerson e Careca. Depois entrou Pascoal e Ângelo. Fizeram parte da delegação como
torcedor, o Moacir, Flávio e Sidney.
O calor era intenso. Os nossos velhinhos
enfrentaram com garra, o adversário, o campo e sol implacável. O cansaço estava
estampado na cara de cada um, menos do Nenê. O
nosso amiguinho correu mais que vendedor ambulante sem credencial, quando chega
o fiscal e houve-se; olha o rapa! Muito bem!!! Finda a peleja, banho tomado lá
fomos nós para o aeroporto que fica ao lado do campo e lá ficamos esperando a
hora do embarque. Enquanto isso comemos um churrasco, tomamos cerveja e tão
logo chegou a hora do embarque seguimos viagem. O avião decolou às 15h00minh, e
fez escala no alçapão do Curão para
reabastecimento e de lá não saiu mais. Isso inclui também os seus sedentos
ocupantes.
Alguns “flashes” que ocorreram antes,
durante e depois do jogo. O Careca, nosso atacante artilheiro estava em
delicada situação química diante de um banheiro que estava com a porta
trancada. O cara pensou que havia alguém utilizando o local e o nosso amigo
entrou em desespero. E perguntava se quem estava lá iria demorar. Foi daí que
veio em mente gritar; “Abre-te Sésamo”! Nada! Para
sua sorte o dono do bar vendo a agonia, tomou as providências e lhe entregou a
chave. Não havia ninguém no tal banheiro. O cara estava falando com a porta.
Lamentável.
O Magrão e os
demais atletas tiveram que atuar os dois tempos da partida. Dava dó de ver o olhar
lânguido dos velhinhos em busca de alguém para substituí-los. Que sufoco.
Depois aguenta as feras lá no saguão ao lado do campo. Fora das quatro linhas
eles atuam no tempo normal, na prorrogação e na cobrança de pênaltis. Aliás,
não é só ele não! Tem uns tantos que suportam bem esse tipo de jogo.
Aniversário
do Zé Arno
Sem deixar esfriar o ânimo e o fogão, até
parece que os velhinhos deixam isso acontecer, na quinta-feira dia sete de
março, a turma do “psiu” reuniu-se no alçapão da Castro
Alves para mais um aniversário. Desta vez o astro principal da noite foi
o nosso amigo José Arno, que participou e
propiciou aos presentes uma paeja. Paeja esta articulada pelo Tio Moacir, Zé Ramos e o Crístopher,
que é sobrinho do tio Moacir. Claro que o Rubão
sempre está nos bastidores. As dependências do “Alçapão
do Curão” estavam com um bocado de velhinhos. Se continuar assim tem que
trocar o nome do local de “Alçapão do Curão” para “Viveiro do
Curão”. E completando o quadro social, lá estiveram seus amigos e claro rolou
um som musical por conta dos músicos. Quem prestigiou o acontecimento foi o Paulo Vieira. Estamos desconfiados que esse nosso amigo
esteja investindo no futebol. Ou será em gastronomia. Deve estar querendo comprar
o passe do Zé Ramos ou Tio
Moacir. Será que nós venderíamos esses nossos fora de série. Bem, ao nosso
aniversariante, os parabéns de todos. E a todos segue abaixo um texto de...
Vinícius de Moraes
Um dia a
maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas
jogadas fora, as descobertas que fizemos dos sonhos que tivemos dos tantos
risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...
Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...
Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!
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