sábado, 9 de março de 2013

Aniversário, Suã, Esporte e Poesia. Março/2013



      Associação Desportiva Vila das Palmeiras

                                                                     1964-2013
Coluna dos Velhinhos – Edital ADVP-003/2013

Aniversário, Suã, Futebol e Poesia
                            

Aniversário do Manézinho

            No primeiro dia do mês de fevereiro, uma sexta-feira em que a chuva caiu chorando, varrendo as ruas da cidade, tirando o pó do asfalto, regando a vegetação com suas águas, deixou a noite mais amena. Pegando carona no último coletivo da tarde, lá se foi o nosso “Astro Rei” seguindo sua órbita, indo raiar e aquecer outras partes do nosso lindo, mal tratado e explorado planeta “Terra”.
            Com muito custo para devolverem suas fantasias, os nossos velhinhos carnavalescos da Associação Desportiva Vila das Palmeiras, voltaram a se encontrar na quarta-feira, dia 13 de fevereiro. Claro que foi no alçapão da Castro Alves. Desta vez, comemoramos o aniversário do nosso amigo Manézinho, que nos presenteou com pescoço de peru com legumes. Acompanhou essa iguaria, um arroz com presunto em cubinhos e demais componentes. Veja foto em nosso “Blog”. Estava pra lá de gostoso. Completando a rodada, de sobremesa tivemos o som musical do João Miguel, Luis e demais simpatizantes.  Ao nosso amigo Manézinho, desejamos felicidades, muita paz e saúde junto a seus familiares e amigos, nesta jornada terrestre. Obrigado pelo encontro.

Suã

            Preparando-se para a partida de futebol que aconteceria no dia 23 de fevereiro, os nossos reluzentes velhinhos se reuniram para um jantar. Outro! A toca do Curão recebeu como sempre os nossos idosos com o mesmo esmero de sempre. E, sob a batuta do nosso cozinheiro José Ramos, lá fomos nós para o cardápio da noite desta quinta-feira. “Arroz com Suã”. (Suã é uma parte que fica ao lado do lombo no porco, ela é uma mistura de ossinhos da costela com pedaços suculentos de carnes). Acompanhava o referido prato; velhinhos com cabeça de algodão, barrigudinhos de plantão, ávidos, famintos e sedentos.
           É impressionante, como não tem tempo ruim para esses caras. Faça chuva ou faça sol, com boné, boina e guarda-sol, lá estão eles a postos, os intrépidos, alegres e simpáticos marinheiros da “Arca de Noé”. Só para lembrar, a partir de março haverá a blitz do garfo. Cuidado com o “barrigômetro” nas cercanias do alçapão. Começaremos a pontuar os nossos frequentadores para o Troféu Arca de Ouro de 2013. Os quesitos serão garfo, barriga, músico, fogão, etc., também estão sendo observados.

Futebol

            Não sabemos se o time dos velhinhos está em contenção de despesas. O fato é que no sábado último, dia dois de março, jogando contra o time do Vila Nova, no campo do INOCOOP, no bairro Bonsucesso, haviam treze atletas que se apresentaram ao nosso credenciado e competente técnico, Mangote. Detalhe havia dois reservas. Um goleiro e um defensor. Com gols de Zézinho e Careca, vencemos o amistoso pelo placar de 2 x 1. O Mangote não teve tempo nem de pensar quem entraria jogando. E assim sendo o time saiu escalado com Maidana, Ramiro, Magrão, Luisão e Cilinho, Edgard, Zézinho, Rubinho e Nenê, Gerson e Careca. Depois entrou Pascoal e Ângelo. Fizeram parte da delegação como torcedor, o Moacir, Flávio e Sidney.
            O calor era intenso. Os nossos velhinhos enfrentaram com garra, o adversário, o campo e sol implacável. O cansaço estava estampado na cara de cada um, menos do Nenê. O nosso amiguinho correu mais que vendedor ambulante sem credencial, quando chega o fiscal e houve-se; olha o rapa! Muito bem!!! Finda a peleja, banho tomado lá fomos nós para o aeroporto que fica ao lado do campo e lá ficamos esperando a hora do embarque. Enquanto isso comemos um churrasco, tomamos cerveja e tão logo chegou a hora do embarque seguimos viagem. O avião decolou às 15h00minh, e fez escala no alçapão do Curão para reabastecimento e de lá não saiu mais. Isso inclui também os seus sedentos ocupantes.
            Alguns “flashes” que ocorreram antes, durante e depois do jogo. O Careca, nosso atacante artilheiro estava em delicada situação química diante de um banheiro que estava com a porta trancada. O cara pensou que havia alguém utilizando o local e o nosso amigo entrou em desespero. E perguntava se quem estava lá iria demorar. Foi daí que veio em mente gritar; “Abre-te Sésamo”! Nada! Para sua sorte o dono do bar vendo a agonia, tomou as providências e lhe entregou a chave. Não havia ninguém no tal banheiro. O cara estava falando com a porta. Lamentável.
            O Magrão e os demais atletas tiveram que atuar os dois tempos da partida. Dava dó de ver o olhar lânguido dos velhinhos em busca de alguém para substituí-los. Que sufoco. Depois aguenta as feras lá no saguão ao lado do campo. Fora das quatro linhas eles atuam no tempo normal, na prorrogação e na cobrança de pênaltis. Aliás, não é só ele não! Tem uns tantos que suportam bem esse tipo de jogo.

     
Aniversário do Zé Arno

            Sem deixar esfriar o ânimo e o fogão, até parece que os velhinhos deixam isso acontecer, na quinta-feira dia sete de março, a turma do “psiu” reuniu-se no alçapão da Castro Alves para mais um aniversário. Desta vez o astro principal da noite foi o nosso amigo José Arno, que participou e propiciou aos presentes uma paeja. Paeja esta articulada pelo Tio Moacir, Zé Ramos e o Crístopher, que é sobrinho do tio Moacir. Claro que o Rubão sempre está nos bastidores. As dependências do “Alçapão do Curão” estavam com um bocado de velhinhos. Se continuar assim tem que trocar o nome do local de “Alçapão do Curão” para “Viveiro do Curão”. E completando o quadro social, lá estiveram seus amigos e claro rolou um som musical por conta dos músicos. Quem prestigiou o acontecimento foi o Paulo Vieira. Estamos desconfiados que esse nosso amigo esteja investindo no futebol. Ou será em gastronomia. Deve estar querendo comprar o passe do Zé Ramos ou Tio Moacir. Será que nós venderíamos esses nossos fora de série. Bem, ao nosso aniversariante, os parabéns de todos. E a todos segue abaixo um texto de...
 

                                                            Vinícius de Moraes

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos dos sonhos que tivemos dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores... mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!!!

sexta-feira, 8 de março de 2013

Moqueca no Alçapão da Castro Alves.



Associação Desportiva Vila das Palmeiras
                                                                     1964-2013
Coluna dos Velhinhos – Edital ADVP-002/2013
                            
MOQUECA

            No primeiro dia do mês de fevereiro, uma sexta-feira em que a chuva caiu chorando, varrendo as ruas da cidade, tirando o pó do asfalto, regando a vegetação com suas águas, deixou a noite mais amena. Pegando carona no último coletivo da tarde, lá se foi o nosso “Astro Rei” seguindo sua órbita, indo raiar e aquecer outras partes do nosso lindo, mal tratado e explorado indevidamente “Planeta Terra”. A turminha de velhinhos da Associação Desportiva Vila das Palmeiras, pra variar, se encontrou no “Alçapão da Castro Alves”, novamente. E lá fomos para mais um F1 da culinária, que esteve sob a batuta do nosso cozinheiro prodígio, Manézinho. E não é que o nosso amigo como sempre, saiu-se muito bem! Desta vez foi na confecção da moqueca de peixe. Também queremos ressaltar que, por trás de quase toda iguaria que se prepara lá no nosso clube, tem-se a mão de obra do Rubão, que deixa tudo mastigado para arte final dos artistas.
           Todos a postos, paejeira pronta e com seus pertences é levada a pista, ou seja, a espiriteira. E quem diz que o Manézinho conseguia ligar o motor. Melhor dizendo, ascender o fogo! Já nem tinha começado a corrida e acontece o primeiro pitstop. O chefe da equipe é chamado e tasca fogo na espiriteira e finalmente voltamos à corrida. Não seria a comida? Bem, bandeira quadriculada, fim de prova, todos a postos e vamos para os pratos e talheres e salve-se quem puder! Só para lembrar aos nossos velhinhos que só a partir de março de 2013 é que contará pontos para o troféu “Garfo de Ouro”. Portanto podem abusar do teco, repeteco ou trepeteco, mas com moderação. Nossos jurados estão de olho.
            No sábado eis que os velhinhos voltam a se encontrar novamente no “Alçapão”, que tem o comando do Curão. Entre uma cerveja e outra, um aperitivo e um tira gosto, uma noticia e um bom papo, a turma do “Velho Realejo” se deu conta que queria algo mais para degustar. E sem perder tempo o nosso amigo taberneiro aqueceu no fogo a moqueca que havia sobrado da véspera e serviu os nossos amigos. Durante isso e depois disso, aconteceu o normal; música, com João Miguel, Mangote, Tatau, Luis e Magrão. E claro a gincana da quebra de copos, evento esse vencido pelo nosso glorioso Magrão. O cara está sem rival.      
           Neste carnaval, por ordem da Comissão Técnica, o nosso time de veteranos entra em período de concentração para o próximo jogo que acontecerá brevemente. Mas atenção é só para o pessoal com mais de sessenta anos. Ué não são todos? Há alguém ou alguns com menos dessa idade?
        
 QUEM DOBROU SEU PARAQUEDAS

            Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb saltou de paraquedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita.
            Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisseia e o que aprendera na prisão. Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem: “Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?” “Sim, como sabe?”, perguntou Plumb. “Era eu quem dobrava o seu paraquedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?” Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu: “Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje.”
            Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se: “Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples marinheiro.” Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários paraquedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia.
Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua plateia:
Quem dobrou teu paraquedas hoje?
            Todos tem alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos paraquedas durante o dia: um físico, um emocional, um mental e até um espiritual. Às vezes, nos desafios que a vida nos apresenta diariamente, perdemos de vista o que é verdadeiramente importante e as pessoas que nos salvam no momento oportuno sem que lhes tenhamos pedido.
            Deixamos de saudar, de agradecer, de felicitar alguém, ou ainda simplesmente de dizer algo amável. Hoje, esta semana, este ano, cada dia, procura dar-te conta de quem prepara teu paraquedas, e agradece-lhe. Ainda que não tenhas nada de importante a dizer, envia esta mensagem a quem fez isto alguma vez. E manda-a também aos que não o fizeram. As pessoas ao teu redor notarão esse gesto, e te retribuirão preparando teu paraquedas com esse mesmo afeto.
            Todos precisam uns dos outros, por isso, mostra-lhes tua gratidão. Às vezes as coisas mais importantes da vida dependem apenas de ações simples. Só um telefonema, um sorriso, um agradecimento, um “Gosto de Você”, um parabéns… Simplesmente você é 10!

Estádio Cícero Miranda - Futebol e Aniversário.



Associação Desportiva Vila das Palmeiras
                                                                       1964-2013
Coluna dos Velhinhos – Edital ADVP-001/2013

            Segundo o serviço meteorológico, no sábado último a temperatura em Guarulhos, SP, não passou do 26º. O sol ficou meio que acanhado para enviar seus raios ultravioletas para a “preciosa bola de gude azul”, a Terra. Talvez não acreditando que os nossos velhinhos da Associação Desportiva Vila das Palmeiras, bem antes do que se esperava e sem treinamento tático e técnico, voltassem a desfilar e fazer suas peripécias nos gramados. E não é que os nossos idosos voltaram com uma vontade e tanto de jogar um futebolzinho logo no primeiro mês do ano. Depois das festas que eles se submeteram durante o final de 2012, fomos surpreendidos. Será que foi algum vídeo motivacional do tipo, “Velozes e Furiosos”.  Só se for mastigando. “Os canhões de Navarone”, ou seria “Os Gordões Sem Trombone”. Talvez “Homens Indomáveis”, um faroeste de 1954. Pela vontade com que atuaram, deveria chamar os “Velhinhos Abomináveis”. Ou é o tempero dos pratos lá do alçapão do Curão.
            Nos finais de ano, geralmente tem jogo dos amigos de fulano versus amigos de cicrano, jogo das estrelas, etc. O nosso estava parecendo o jogo das “Luas”, Cheia versus Minguante. Porque Nova e Crescente não tem nada a ver com os nossos gordinhos de cabeças prateadas.
            E sendo assim e assim sendo, lá fomos nós para a primeira partida de futebol do ano. E novamente rumamos para o “Estádio Cícero Miranda”, localizado no Bairro da Vila Galvão, em Guarulhos. Fizemos um jogo amistoso com o time do Tá (To) Lento, onde jogam os nossos amigos Celso e Luizão. Os nossos lunáticos gordinhos saíram escalados pelo Mangote da seguinte forma: Maidana, Tica, Luis, Cabeleira e Cilinho, Edgard, Zé da Base e Rubinho, João Parras, Nenê e Careca. Depois entraram Jorge, Flávio, Carlinhos, Rui, Nega Rosa, Reni e Tilico. Ganhamos de 8 x 0, com gols de João Parras, Careca, Nenê (3), Rubinho, Rui e um contra. Tá espantado? É isso mesmo que está escrito. O time atuou com descrição e foi bastante objetivo. Fizemos uma boa vantagem no primeiro tempo, que de certa forma ficamos administrando o outro tempo da partida. Quem andou voando que nem um colibri foi o nosso goal keeper Maidana. O velhinho esteve impecável. Fez “ponte”, “pinguela” e “rapel”. Tá bunito!
            A comissão técnica resolveu dar folga para o Gerson e o Magrão. E junto com esse pacote também incluíram o Ramiro. Não sabemos ao certo. O que se comenta é que tem o dedo do Cabeleira nesse angu. O cara estava todo feliz. Quem disse que estava contundido no ombro, e só poderia correr, foi o Nenê Bombeiro. Bem, se o nosso atleta do jeito que disse que estava, fez o fez no sábado; correu, driblou, lançou e ainda marcou três gols, deixou todos apreensivos e ansiosos quando do próximo jogo. Vai que ele entra em forma e resolve jogar futebol. Quem andou circulando pelas cercanias e bastidores do estádio foram o Jaime e o Preto. Será que em 2013 haverá renovação no elenco de máster da turma da “Arca de Noé”? Sabe-se lá! O João Parras e o Rui foram liberados do tratamento no Reffis do clube só para essa partida. Quem é o diretor desse departamento?   
           Término o jogo, rumamos para a casa do Luizão, onde fomos comemorar seu aniversário. Lá estava bom por demais. Muita fartura, harmonia e alegria. Não se sabe até que horas os nossos atletas e convidados permaneceram no local. Ainda bem que era sábado. Não obtivemos maiores detalhes sobre esse evento.
          





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