Associação Desportiva Vila das Palmeiras
1964-2013
Coluna dos
Velhinhos – Edital ADVP-008/2013
Feijocadobira
Em certo sábado do mês de junho de
2013, o “Alçapão do Curão”, foi o palco de mais
um encontro gastronômico. Outro! O pessoal da “Arca de
Noé” da Associação Desportiva Vila das
Palmeiras se reuniu para degustar a “Feijocadobira”. Na regência do fogão, estava Zé Ramos, nosso cozinheiro, que como sempre capricha
no tempero e prepara com esmero o cardápio com tudo que tem direito o cliente. E
para acalmar o pessoal, até a confecção do prato, os nossos amigos músicos acrescentaram
uma pitada de alegria aos bons velhinhos nesse nosso encontro. A nossa turma do
“Gole Gole” fez mais bonito que a turma do “Tic-Tac” que perdeu no domingo para o Brasil
na Copa das Confederações.
Macarrão
Já na
terça-feira, parecia que ficaríamos somente no amendoim, mas eis que apareceram
três latas de sardinha, uma de atum e; “chibum”,
alguém teve a ideia de um prato. Surgiu então um “Talharim
a Sartum” ao alho e óleo mais alcaparra. Rapidamente foi acionado nosso “motomanexpress” e lá se foi Perninha
buscar os ingredientes necessários para executar o referido prato. O Edu, que é formado nas divisões de base da área de
gastronomia da “Arca de Noé”, preparou a
paejeira sobre o fogareiro a gás e lá fomos nós para mais uma degustação. Tudo
isso sob a batuta do Zé Ramos. Não sobrou massa
sobre massa. Nem esse tal padrão “FIFA”
é melhor que isso. Até a “Palmirinha” deu
palpite no referido talharim. Será verdade?
Celular
Sexta-feira prometia ser um dia normal,
tranqüilo, sem manchetes e tudo mais. Prometia. E assim foi até que certo
aparelho celular resolveu aprontar lá no “Alçapão
do Curão”. Segundo nossos repórteres, a coisa foi bem engraçada.
Estavam em torno da mesa, alguns de nossos
personagens. Sobre essa mesa estava certo celular de certo artista. De repente,
não mais que de repente o celular sumiu. Como sumiu? Não tem perna, nem asa!
Vai daqui, vai dali e o celular não dá o ar da graça. Será trapaça? Nesse meio
de tempo, houve-se a música “Brasileirinho” em algum aparelho celular. Seria do
referido sumido? Não duvido! Expectativa na platéia! Raios, trovões e temporais!
O reclamante se transforma. Começa a
cuspir fogo! Sai do piso que tá liso, corra se for preciso e se esconda quem
tiver juízo. O ambiente está tenso e quente. Fim do primeiro ato. Isso está
cheirando uma peça de teatro. De quantos atos?
É
acionada a equipe de resgate para encontrar o tal aparelho telefônico. Nesse
meio de tempo, novamente houve-se a música “Brasileirinho”.
Um dos componentes do resgate percebe o chamado no bolso da pessoa que estava à
mesa, e essa pessoa ao enfiar a mão na boca de pano de sua calça, encontra um
celular, que coincidentemente é igual ao seu. Desculpas a parte, caso encerrado
e final da comédia. Até que enfim! Foi hilário.
Faz lembrar a música “Pelo
Telefone”, considerado o primeiro samba gravado da história. Autoria de “Donga”, (Ernesto Joaquim
Maria dos Santos-Rio de Janeiro-1890/1974) composta em 1917, cuja primeira parte da letra segue-se abaixo;
O chefe da folia
Pelo telefone
Manda-me avisar
Que com alegria
Não se questione
Para se brincar
Aniversário – Gerson e João Fernando
Sem deixar passar em branco a data
de seus aniversários, os nossos amigos Gerson e
João (da rolha), reuniram os velhinhos do
alçapão na última quarta-feira lá no reduto da Associação
Desportiva Vila das Palmeiras, para
um jantar. No cardápio, “Arroz com Suã”. De
novo sob a regência do simpático e dedicado amigo Zé
Ramos auxiliado como sempre pelo nosso amigo Edu.
Claro o que o pessoal da música lá esteve e fez vibrar as caixas de som do
salão de festas. Que chique! As caixas ou o salão? Estiveram o João Miguel,
Luis, Feijão, Mangote, Watson, Flávio, Jorge e coral. Aos aniversariantes os
parabéns da velharada e obrigado pela passagem do aniversário junto a nós.
Caramba! Não há limite de tempo
para um devido descanso. A turma da arca fica num frenesi estomacal de causar
espanto.
Arena
Depois
de muito talco, cálculo e recálculo, finalmente instalaram a modesta estrutura
para suportar a lona que cobrirá o palco da nova “Arena
do Curão”. Está na moda! Bem mais
modesta e simples. E com recursos próprios (material e mão de obra). Que o diga
o Rubão. O velhinho está todo radiante e realizado. Parabéns a ele. Os
dirigentes estão eufóricos em construir essas tais arenas, para atender aos
padrões e aos interesses que não da nossa sociedade, e que em algumas cidades
se transformarão em um grande “Elefante Branco”.
Isso é lamentável. Nós fizemos a nossa modesta e pequena “arena”.
Acorda
Por R$0,20
centavos e mais o tal padrão FIFA, o BRASIL levantou-se do berço esplendido removendo a mascara do amigo do
Zorro de sua face e soltando o freio da acomodação, para que o gigante
adormecido comece a retirar os frutos podres que estão nesse balaio de gato da
nossa política.