domingo, 26 de agosto de 2012

Comemoração, Aniversário e Futebol


        Associação Desportiva Vila das Palmeiras
       1964-2012  
Coluna dos Velhinhos – Edital ADVP-008/2012
Julho de 2012


                  Os nossos futebolistas e frequentadores da “Arca de Noé”, estão neste mês de julho de 2012, intensificando os treinamentos para alguma coisa que a comissão técnica deve anunciar em breve. Começou na terça-feira lá na quadra onde os nossos amigos João Parras e Robertinho administram a lanchonete. O grande êxtase da noite a comemoração por parte do nosso amigo Careca pelo título do seu time na Libertadores. Na quarta-feira, a velharada se entocou no “Porão” do Curão, e lá foi festejado o aniversário do Gerson que nos ofereceu um “Mocotó” elaborado pelo Zé Ramos. De quebra viu e vimos seu time conquistar a Copa do Brasil. Parabéns ao Gerson e aos campeões. P.Q.P., na quinta-feira, óia nóis aí traveis. Vão ter fôlego, alvará e vontade heim!  Aí sim, até que enfim chegamos ao futebol. Fomos ao clube de campo do Sindicato dos Metalúrgicos para mais um joguinho contra a equipe do “Tá (o) Lento”. Que nem que nós também.
                  O que será que nos espera. Nunca tivemos uma sequência de jogos como este ano! Sequência de comemorações, essas só não diárias devido ao dia seguinte. É que, todos têm seus afazeres, deveres, prazeres e obrigações. Porque se não!


O JOGO

                  Apita o árbitro e vamos falar dos acontecimentos da noite de quinta-feira, 12 de julho. O frio estava presente, a temperatura baixava gradativamente e o vento soprava gélido, endurecendo as juntas dos nossos velhinhos. Ainda bem que eram só as juntas. Depois de trocados e já dentro do campo de jogo, a turminha de idosos parecia que estavam numa granja, dessas que criam frangos tentando se aquecer sob o calor das luzes das torres de iluminação. Que gracinha! Diria uma apresentadora da TV. Quem fica sob as lâmpadas são as mariposas e os pintinhos. E agora também os nossos velhinhos.
                Deixando de lado o frio e os pintinhos, o nosso estrategista técnico Mangote, não teve qualquer dificuldade para escalar a equipe. Havia exatamente onze corajosos e valentes jogadores. Iniciaram e terminaram o jogo, Pascoal, Ivair, Flávio, Magrão e Cilinho, Reni, Nega Rosa, Medina e Tilico, João Parras e Careca. E de quebra ainda emprestamos o Jorge para os nossos amigos adversários. Ganhamos pelo placar de 4 X 2, com gols do Medina, Tilico e Careca (2). Agora vamos à parte engraçada. O Careca capotou e rolou, literalmente. Será que havia formigueiro? Ou ele tropeçou em algum palito de fósforo? O piso é de grama é sintética. Não tinha como não achar Medina em campo. Também, com aquele tênis society fosforescente. Quem voltou a desfilar com o seu joelhinho enferrujado, foi o João Parras. Que bom. Já fazia um bom tempo que o nosso amigo não participava conosco de um jogo de futebol. Isso lembra até a música “A Volta”, cantada pelos “Vips”, dupla de músicos da época da Jovem Guarda. Lembram? Outro que esteve conosco foi o Pingão. Será que ele é empresário do João Parras? Putz! Isso é bom?
                  Depois de muito sapo, rato, periquito e carrapato, o Flávio e o árbitro que estavam no pá daqui e no pá dela, vai não vai, vou não vou, eis que um braço vai ao ar, tendo na extremidade uma mão com um cartão vermelho. Em outro lugar, desce outro braço, com outra mão cheia de dedos desarmando o disjuntor. As luzes se apagam. Oh! Todos seguiram para os vestiários se cumprimentando respeitosamente. E a noite se completou com um churrasco na lanchonete do Robertinho. Vocês estão contando os dias da semana? Para finalizar, na sexta-feira saboreamos moela com arroz e demais ingredientes, elaborada (outra vez) pelo Zé Ramos. Demos o nome de “moelada”. No sábado fomos convocados para terminar o que se iniciou na sexta-feira. Ou seja, comer a “moelada”.

       
  



 “Não me importo com que os outros pensam sobre o que eu faço; mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter.”
                                                                                             Theodore Roosevelt



“Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual... Somos seres humanos espirituais passando por uma experiência humana...”
                                                                                                               Teilhard de Chardin