Associação
Desportiva Vila das Palmeiras
1964-2012
Coluna dos Velhinhos –
Edital ADVP-008/2012
Julho de 2012
Os nossos futebolistas e
frequentadores da “Arca de Noé”, estão neste
mês de julho de 2012, intensificando os treinamentos para alguma coisa que a
comissão técnica deve anunciar em breve. Começou na terça-feira lá na quadra
onde os nossos amigos João Parras e Robertinho
administram a lanchonete. O grande êxtase da noite a comemoração por parte do
nosso amigo Careca pelo título do seu time na
Libertadores. Na quarta-feira, a velharada se entocou no “Porão” do Curão, e lá foi festejado o aniversário do
Gerson que nos ofereceu um “Mocotó” elaborado
pelo Zé Ramos. De quebra viu e vimos seu time
conquistar a Copa do Brasil. Parabéns ao Gerson e aos campeões. P.Q.P., na quinta-feira, óia
nóis aí traveis. Vão ter fôlego, alvará e vontade heim! Aí sim, até que enfim chegamos ao futebol.
Fomos ao clube de campo do Sindicato dos Metalúrgicos para mais um joguinho
contra a equipe do “Tá (o) Lento”. Que nem que
nós também.
O que será que nos espera. Nunca tivemos uma
sequência de jogos como este ano! Sequência de comemorações, essas só não
diárias devido ao dia seguinte. É que, todos têm seus afazeres, deveres,
prazeres e obrigações. Porque se não!
O JOGO
Apita o árbitro e vamos falar dos
acontecimentos da noite de quinta-feira, 12 de julho. O frio estava presente, a
temperatura baixava gradativamente e o vento soprava gélido, endurecendo as
juntas dos nossos velhinhos. Ainda bem que eram só as juntas. Depois de
trocados e já dentro do campo de jogo, a turminha de idosos parecia que estavam
numa granja, dessas que criam frangos tentando se aquecer sob o calor das luzes
das torres de iluminação. Que gracinha! Diria uma apresentadora da TV. Quem
fica sob as lâmpadas são as mariposas e os pintinhos. E agora também os nossos
velhinhos.
Deixando de lado o frio e os
pintinhos, o nosso estrategista técnico Mangote,
não teve qualquer dificuldade para escalar a equipe. Havia exatamente onze corajosos
e valentes jogadores. Iniciaram e terminaram o jogo, Pascoal,
Ivair, Flávio, Magrão e Cilinho, Reni, Nega Rosa, Medina e Tilico, João Parras
e Careca. E de quebra ainda emprestamos o Jorge
para os nossos amigos adversários. Ganhamos pelo placar de 4 X 2, com
gols do Medina, Tilico e Careca (2). Agora
vamos à parte engraçada. O Careca capotou e
rolou, literalmente. Será que havia formigueiro? Ou ele tropeçou em algum
palito de fósforo? O piso é de grama é sintética. Não tinha como não achar Medina em campo. Também, com aquele tênis society
fosforescente. Quem voltou a desfilar com o seu joelhinho enferrujado, foi o João Parras. Que bom. Já fazia um bom tempo que o
nosso amigo não participava conosco de um jogo de futebol. Isso lembra até a
música “A Volta”, cantada pelos “Vips”, dupla de músicos da época da Jovem
Guarda. Lembram? Outro que esteve conosco foi o Pingão.
Será que ele é empresário do João Parras? Putz!
Isso é bom?
Depois de muito sapo, rato, periquito e
carrapato, o Flávio e o árbitro que estavam no pá daqui e no pá dela, vai não
vai, vou não vou, eis que um braço vai ao ar, tendo na extremidade uma mão com
um cartão vermelho. Em outro lugar, desce outro braço, com outra mão cheia de
dedos desarmando o disjuntor. As luzes se apagam. Oh! Todos seguiram para os
vestiários se cumprimentando respeitosamente. E a noite se completou com um
churrasco na lanchonete do Robertinho. Vocês estão
contando os dias da semana? Para finalizar, na sexta-feira saboreamos moela com
arroz e demais ingredientes, elaborada (outra vez) pelo Zé Ramos. Demos o nome de “moelada”. No sábado fomos convocados
para terminar o que se iniciou na sexta-feira. Ou seja, comer a “moelada”.
“Não me importo com que os outros pensam sobre o que eu
faço; mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é
caráter.”
“Não somos seres humanos
passando por uma experiência espiritual... Somos seres humanos espirituais
passando por uma experiência humana...”
Teilhard de Chardin