Associação
Desportiva Vila das Palmeiras

1964-2012
Coluna dos Velhinhos –
Edital ADVP-005/2012
Xarel, Dourado e Fava - ARUJÁ-SP
11, 14 e
15 de abril de 2012
O departamento de gastronomia da velharada da Arca de Noé, da Associação Desportiva Vila das Palmeiras, nos
propiciaram saborear uma moqueca de Xarel e também um Dourado assado.
Acontecimento esse se deu na quarta-feira dia 11 de abril, lá no pub do Curão. Isso tudo sob o comando do Zé Ramos, nosso “Chefe” de cozinha e de seu
assecla Chiquinho. Estava o máximo. Para
completar, no sábado dia 14, sob a batuta do Batú,
nosso outro conhecedor da gastronomia, digerimos uma iguaria feita com semente
de feijão de fava. A fava (Vicia faba) é uma planta da família das leguminosas.
É muito rica em proteínas e carboidratos, embora pobre em vitaminas.
Tudo isso foi a preparação nutricional, imposta pela comissão técnica
aos nossos velhinhos para o jogo em Arujá, SP.
Que, diga-se de passagem, contribuiu sobremaneira para o desempenho da equipe
no domingo. A preparação química era por conta de cada convocado. Caramba!
E lá vamos nós para um final de semana de muito sacrifício. Putz! Se
fosse sempre assim, não iria prestar. Juntamos nossos trapos e farrapos, a
velha malinha bagunçada, o sabonete ressecado, a toalha amarelada, aquelas
ataduras fedidas e demais componentes que todo atleta deve carregar consigo, e
ela, a nossa companheira inseparável, o nosso instrumento de trabalho, a
“mentirosa”, a “chanca”, a chuteira. Pronto. Todos a postos e abrem-se as
cortinas e bola rolando. Estivemos atuando desta vez no Estádio Municipal
Armando Maiolino, na cidade de Arujá, SP.
Sob a batuta do nosso técnico Mangote
(parecia o cantor Gilbert), lembram-se dele? O nosso time entrou em campo com a
seguinte escalação: Maidana, Ramiro, Luiz, Luisão e
Cilinho, Edgard, Tica, Celso e Rubinho, Nenê
e Careca. Um típico 4-4-2 proposto pelo nosso treinador. Resumo da
ópera, ganhamos por quarto gols a zero. É isso mesmo que você leu, 4 x 0 para
os nossos velhinhos. Depois entraram o Raimundo,
Ninha (goleiro), Cabeleira, Marquinhos, Edvaldo e Milton. Os gols foram
feitos por Nenê, Marquinhos (2) e Careca.
Parabéns a todos pela vitória e desempenho em campo. Será que essa
pré-temporadamais essa fartura de alimento influenciou os nossos idosos?
O nosso glorioso guardião Maidana,
também alcunhado de “colibri”, estava sem uma sombra para incomoda-lo. Ou a
sombra foi-se embora ou ele a perdeu. Quem assistiu o desenho do Peter Pan, há
de se lembrar de que ele, Peter Pan perdeu sua sombra, e a Wendy ajudou a pegar
a tal sombra e costurou-a no seu sapato. Foi o que a comissão fez, costurou
(contratou) uma sombra que tirou o sono do nosso goalkeeper. Até o João da Rolha comprou um par de luvas. Calma Maidana, essa luva é para segurar o peixe quando
for tirar o anzol.
Com o afastamento do Magrão, João Parras e
Sidney, vetados por contusão, a comissão técnica sob o comando do Robertinho e o Pingão
buscaram reforços para esse amistoso. Coincidência ou realidade, a verdade é
que a defesa não sofreu gols e o ataque fez quatro gols. Quem anda minguando um
pouco é o Careca. Por que será? Quem andou
circulando pelos camarins e esteve de prosa com a comissão técnica, foi o Gerson. Parece que o nosso atacante está querendo
voltar a vestir a camisa do time. Cuidado João
Parras.
Segundo nosso enviado especial, o Magrão
foi jogar no sábado e ao simular um pênalti, foi punido com cartão amarelo pelo
árbitro e acabou se contundindo. Como ator ele é um ótimo cartorário e sério
candidato há uma vaga no “SAMU” da velharada.
Chegou ao segundo tempo da partida para fugir da avaliação médica e fisíca no
vestiário pelo nosso médico urologista. Só que o plantonista era o Dr. Milton que é clinico geral. Tá com medo do que
Magrão?
O que será que fomos comemorar lá na chácara do Careca?
Pelo que se deduziu e há provas contundentes e palpáveis, que deve ter sido a
despedida da chuteira do Ramiro. Como sofreu
a “mentirosa” nos pés do velhinho. Literalmente quando ele dependurou a
chuteira no vitrô do vestiário, a euforia foi geral. Temos certeza que ele irá
adquirir uma nova chuteira. Sorte nossa, pois teremos a satisfação de contar
com sua presença por muito tempo em muitos jogos. E aqueles três citados acima
também aguardamos o retorno.
Após as entrevistas, a delegação seguiu em comboio, liderado pelo carro
madrinha, pilotado pelo Edgard rumo ao nosso
local de encontro. A chácara do Careca.
Tudo a postos. Os músicos afinando
os instrumentos, os convidados se assentando próximos da piscina, a criançada
correndo pra lá e pra cá, os nossos mestres cucas, Zé
Ramos e Tio Moacir, (que show) pilotando as máquinas da cozinha, os
jogadores e torcedores pilotando as máquinas de chopp. Pronto, deu-se início ao
proposto. Confraternizar. Estamos em uma festa.
Um fato é certo, ninguém cai de paraquedas na Associação
Desportiva Vila das Palmeiras por
acaso. Os ventos que, direcionado por alguma força, por quem ou porque, é que
nos manda esses paraquedistas que tão bem são acolhidos em nosso grupo.
Ao Careca e seus familiares, ao Edgard e a D. Geni,
aos músicos, aos cozinheiros e a todos que lá estiveram. Fica aqui registrado
os nossos agradecimentos pela acolhida, pela harmonia, pelos abraços, sorrisos
e a paz que nos uniu nesse dia. E creiam, não foi por acaso.
PÁGINAS DA VIDA”
As páginas da vida são cheias de surpresas...
Há capítulos de alegria, mas também
de tristezas,
Há mistérios e fantasias,
Sofrimentos e decepções...
Por isso, não rasque páginas e nem pule
capítulos...
Não se apresse a descobrir os
mistérios...
Não perca as esperanças...
Pois muitos são os finais felizes.
E nunca se esqueça do principal:
No livro da vida,
O autor é...
DEUS