quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Aniversário do Sidney, Pingão e encerramento. Dezembro de 2011.

Associação Desportiva Vila das Palmeiras
1964-2011
Coluna dos Velhinhos – Edital ADVP-013/2011

ANIVERSÁRIO DO SIDNEY E PINGÃO, E ENCERRAMENTO

Dezembro de 2011
Finalmente chegamos ao final da nossa jornada no ano de 2011. Dezembro encerra a contagem do último mês do calendário Gregoriano. Também se encerra (é o que pensamos) as atividades sociais da turma da “Arca de Noé”. Haja fôlego e reserva de datas para se comemorar aniversários, homenagens e demais eventos, conventos e sacramentos. O “Alçapão” do Curão ferveu mais que caldeira de locomotiva “Maria Fumaça” subindo a serra. A maioria dos freqüentadores do referido “Alçapão”, já viu e também viajou nos vagões puxados pelas locomotivas nos trilhos da Estrada de Ferro Cantareira (Ramal tronco da E. F. Sorocabana). Isso remonta da década de sessenta, quando éramos ainda meninos. Alguns já eram mais crescidinhos. Putz! Faz tempo hein!
A Companhia de Estrada de Ferro Sorocabana foi criada em 2 de fevereiro de 1870 por empresários sorocabanos liderados pelo comerciante de algodão Luís Mateus Maylasky, cidadão austro-húngaro, com um capital inicial de 1 200 contos de réis, posteriormente elevado para 4 mil contos. Maylasky obteve da então província de São Paulo uma garantia de juros de 7% ao ano sobre o capital que fosse investido na ferrovia.
Bem, parado o trem, a turminha do esporte saltou na estação “Terça-Feira”, 27 de dezembro para o tal futebolzinho. Regado a suor, risadas e... Ah! E outras coisas que sempre completa o tal bate bola. Sem respeitar o intervalo de tempo de 48 horas entre um encontro e outro, os famigerados velhinhos da Associação Desportiva Vila das Palmeiras, voltaram ao tal “Alçapão” (isso não é novidade). Desta vez desceram na estação “Quarta-Feira” onde se comemorou o aniversário do Pingão e do Sidney. O som musical ficou sob a cordialidade de; João Miguel, Nunes, Feijão, Mangote, Dodinho, Damásio e o coral de vozes dos velhinhos. O entusiasmo tomou conta de alguns de tal forma, ao ponto do Mauricio abraçar um violão e fazer até pose para foto juntamente com seu talvez futuro parceiro na dupla. Até parecia o Juca Chaves. O Pingão esboçou alguns sons no tamborim (ainda bem que só foram alguns esboços), o Sidney insistiu na timba e o Magrão no ganzá “eletrônico.” Será que existe?
Chegamos imaginar o nascimento de uma nova dupla com Pingão e Maurício. Sugeriram o nome de “Pingo D’Água e Cachoeira”. Será que não poderia emplacar no mundo artístico? Deixa isso pra lá.
ARCA DE NOÉ e o VILA DAS PALMEIRAS
Quando se fala em “Arca”, lembramos de Noé, água, montanha, bichos, dilúvio, etc. Investigando os nossos vetustos do Vila das Palmeiras, conseguimos alguns dados surpreendentes. Confira na seqüência alguns dados.
Comenta-se à boca pequena que, o departamento de gastronomia da arca de Noé era responsabilidade do Zé Ramos. A primeira paeja feita para a família do Noé foi o Tio Moacir que elaborou. O Curão era o dono do “Pub” dentro da arca. Quem emplacou a barcaça foi o Maidana. O Magrão fez a primeira escritura do loteamento do Monte Ararat que o Ceará vendeu. O processo de reintegração de posse da tal montanha esteve a cargo do Gerson e quem defendeu o réu foi o Zé Arno. O Sidney fez o seguro de vida do Noé e da arca. A foto da arca lá no cume da montanha, foi feita pelo Cilinho. O primeiro portão de ferro do galinheiro de Noé foi o Jaime quem soldou. As primeiras cestas básicas para a viajem da arca foi o Batú quem forneceu. O sistema de som e vídeo da arca foi o Manézinho quem instalou, bem como o conserto da primeira TV com defeito no flyback. A parte de telefonia o Perninha estava no comando. Toda madeira da arca foi fornecida pelo Toninho das madeiras e o engenheiro chefe do projeto foi o Adalberto. Quando começou a chover na arca, quem recebeu na cabeça o primeiro pingo de água foi o Álvaro. Daí o apelido de “Pingão”. O Paulo Porto foi o cara que teve a primeira frota de peruas (Kombi), para o transporte da galera do Noé. O Didi e o Mané Bezerra foram os precursores na venda de concreto para a construção do primeiro porto marítimo no mar da Galiléia. O Paulinho montou a primeira escola pós-dilúvio. Quem arrematou os destroços da arca foi o Mesquita. Quem cuidou da dentição da turma da arca foi o Saraiva. O Boca foi quem fez a primeira corrida de táxi para Noé e era empresário do primeiro centro avante do futebol na Galileia, o Rui. Quem supria de peixes a arca era o Mazola e o primeiro roçado de milho quem plantou foi o Rubão. Quem combatia o fogo era o Gilson, mas com tanta água que caía do céu, só curtiu a viagem. Na parte elétrica o Barranco deu conta do recado. As rolhas das garrafas de vinho de Noé foi o João da Rolha quem forneceu. O Ramiro fez o primeiro tijolo da primeira casa do patriarca bíblico. A família do Noé dormiu nos colchões fornecidos pelo Jonas. Depois que Noé enviou a pomba, e esta retornou com um ramo de oliveira no bico, não teve dúvidas, mandou baixar o escaler e nele entraram; Tinhão, Paulão, Mirão, Mario Pinheiro, Bodinho, Primo, Zelão, Painho, João Parras, Robertinho, Celso, Sidão, Tica e tantos outros. Participaram do primeiro conjunto musical pós dilúvio; João Miguel, Nunes, Feijão, Mangote, Watson, Ernesto, Ceará e o grande coral formado por todos aqueles que freqüentam o clube dos velhinhos da “Arca de Noé”, da qual temos o maior respeito, orgulho, prazer, satisfação, etc., etc., etc. de poderem estar conosco todos esses anos.
Qualquer semelhança é mera coincidência. Ta legal. Mas cá pra nós, essa turma é tão antiga assim? Se essa turma remonta desde a época em que essa arca foi construída. Vocês estão que é só o pó.
De acordo com a genealogia do Gênesis, o Dilúvio Bíblico aconteceu quando Noé tinha 600 anos de idade, o que, assumindo que a terra fora criada em 4004 a.C., posiciona o Dilúvio em cerca de 2400 a.C.
Todas essas pessoas acima mencionadas, simpatizantes, freqüentadores, mais os que não estão mencionados, os que foram convocados para outra dimensão, formaram o primeiro grupo de amigos que desde o dilúvio se encontram e formam a “Turma da Arca de Noé” da
Associação Desportiva Vila das Palmeiras
“Arca de Noé”

NATAL E ANO NOVO - 2011

Associação Desportiva Vila das Palmeiras

Coluna dos Velhinhos – Edital ADVP-012/2011

NATAL E ANO NOVO

Dezembro de 2011

Durante o ano, no dia a dia, no trânsito, no trabalho, em casa, na escola, no futebol e em outros locais e situações, trocamos farpas, carpas, lascas e cascas. Mas, quando em dezembro chegamos, o clima de confraternização e alegria, acomete a todos. Percebemos isso através de gestos, acenos, palavras, sorrisos e troca de cordialidade. É a data máxima do cristianismo. Oxalá acontecesse durante o ano inteiro, essa transformação espiritual que contagiam a todos, neste planeta tão carente do esforço constante de todos, em todos os sentidos, para a alegria do Criador Supremo.

Nesse Espaço Sideral, e de graça lá vamos todos nesta esfera chamada Terra, completando mais uma volta de trezentos e sessenta e cinco dias e seis horas em torno do brilhante e escaldante Astro Rei chamado Sol.

Alguns passageiros tiveram que descer em alguma estação intergaláctica. Outros continuam a bordo, mas não sabemos quando será convidado a descer e em que estação terá que abandonar a Nave. Portanto quem está a bordo, deve continuar respirando. Respirando; caridade, gratidão, humildade, honestidade, respeito, generosidade, perseverança, disciplina, diligência, coragem, amor e paz.

Aos nossos amigos e familiares, um Natal com muita fartura espiritual, alegre e fraterno. E que o Ano Novo seja vivido com bastante fartura de harmonia, sensibilidade e paz.

São os votos dos velhinhos a “Arca de Noé”.


CIDADÃO GUARULHENSE, FUTEBOL E FINAL DE ANO

Associação Desportiva Vila das Palmeiras

Coluna dos Velhinhos – Edital ADVP-011/2011

TÍTULO, FUTEBOL E DESPEDIDA

24 E 26 de novembro e 03 e 07 de dezembro de 2011

Natal lembra; nascimento de Jesus, troca de presente, peru, panetone, Papai Noel, etc. E por falar no bom velhinho e observando a velharada da “Arca de Noé”, chegamos à conclusão que, se der dor de barriga no nosso amiguinho de barba branca, alguns da nossa patotinha de idosos e gordinhos, são candidatos ao cargo. Ho Ho Ho.

E olha que esse pessoal já teve o seu lado “Zen”. Zen barriga, zen cabelo branco, zen dor, zen vergonha. Hoje eles são “Ten”. Ten barriga, ten cabelo branco e pintado, ten dor, ten vontade, etc.

Não podemos deixar passar em branco, a homenagem e entrega do título de Cidadão Guarulhense ao nosso amigo Arno. Mais que merecido, pois o nosso Charoles é uma pessoa que atua muito em prol de entidades sem fins lucrativos e demais necessitados. Isso é cidadania. Em sessão solene, com a presença de autoridades, familiares e amigos, o nosso homenageado, que recebeu o referido título das mãos do autor do Decreto Legislativo nº. 009 de 18 de agosto de 2011, propositura de autoria do nosso amigo e vereador Eraldo Souza. O pessoal da Associação Desportiva Vila das Palmeiras se sente orgulhoso e envaidecido com o nosso bom baiano.

Dando prosseguimento ao nosso calendário esportivo, no sábado dia 26 de dezembro, nos reunimos mais uma vez para um joguinho de bola no clube Centro da Coroa, no bairro da Vila Guilherme em São Paulo. A partida terminou empatada com um gol para cada lado. Sendo que o tento do Vila das Palmeiras foi assinalado pelo JJ, mais conhecido por João Joelho. Será que a bola bateu na perna de apoio e entrou? Estamos aguardando o tape da partida. A comissão técnica comandada pelo supervisor, técnico, árbitro e torcedor Robertinho e auxiliado pelo Magrão, mandaram a campo os seguintes atletas: Chiquinho, Ramiro, Luisão, Luis e Rubinho, Gilmar, Celso e Mimi, João Parras (JJ), Nenê Bombeiro e Ataíde. Depois entraram Reni, Tuim, Junior, Nêga Rosa e Careca. Na torcida tivemos o Sidney, Mangote, Watson, Cilinho e Joãozinho. Um fato curioso nos chamou a atenção após a partida. Foi encontrado um pé de chuteira no vestiário. E lá na lanchonete do clube perguntamos para os presentes a quem pertencia o referido e único pé de chuteira. Ninguém se manifestou. Quando já estávamos crentes que o Saci Pererê estivera por lá, eis que o nosso amigo Ramiro afirmou que era dele a referida chuteira e sem contestação foi-lhe entregue a tal chuteira. Que susto!

Após de uma pausa para refrescarmos. A delegação seguiu viagem para o alçapão do Curão, lá na Rua Castro Alves. Fomos comemorar ao nosso estilo a festa do Arno. Com um belo de um churrasco, muita música, carne e cevada misturada com lúpulo, água e mais não sei o quê, que leva o nome de cerveja. O pessoal da música alinhou da seguinte forma: João Miguel, Ernesto, Vanderlei, Watson, Mangote, Feijão, Dodinho e coadjuvantes.

Já na quarta-feira, para fazer algo diferente, foi à noite da galinhada em comemoração aos aniversariantes; Maidana, Mangote e Watson. Parabéns aos três e somos gratos por estarmos juntos em mais essa comemoração. Não sabemos quem agüenta mais; nós ou nossas mulheres. Os caras saem de uma festa e tropeçam e entram em outra!

O cardápio da festa foi elaborado pelo nosso amigo Zé Ramos e Tio Moacir, Os dois quase não conhecem nada de como fazer galinhada, feijoada, paejada (epa!) será que podemos acrescentar o sufixo “ada” na paeja?

No futebol socyete que é praticado as terças-feiras, tem um pessoal que leva seu corpinho para exercitar. Até aí tudo normal, o que tem chamado à atenção e deixado os nossos velhinhos ouriçados, é a presença de olheiro (concorrente do Airton, o boca) o chamados caça talento. Esse cara estava circulando pelo local em busca de algum talento para o super veterano da Associação Desportiva Vila das Palmeiras. Curioso é que tinha tanto “cara lento” que o tal olheiro ficou confuso.

A justificativa para este alvoroço, é que o JJ (João Parras) arrendou a lanchonete da quadra do Meio Quilo, e, portanto não terá mais tempo para jogar bola conosco no time de veteranos. Será? Duvidamos. De quebra o Robertinho se afastará também.

Temos observado que está ficando um tanto quanto difícil, dar um abraço em alguns de nossos colegas, devido ao pequeno tamanho de suas “barriguinhas”. Olha o regime heim!

Quarta-feira, dia 07 de dezembro de 2011, o Pub do Curão voltou a ferver novamente. Desta vez e outra vez o Curão fez mais um ano de vida. Para comemorar o feito, o nosso amigo ateou fogo ao carvão e o Zé Ramos pilotou a churrasqueira. Até parece farmácia de plantão vinte e quatro horas, não fecha nunca! Segundo fomos informados, os nossos velhinhos estão se cumprimentado só com aperto de mão. Para dar um abraço ta ficando difícil, pois a “barriguinha” dos caras estão um tanto quanto um espanto. Não é pra menos, com toda essa seqüência de comemorações, dá no que dá.

Parabéns a todos que aniversariaram, ao nosso homenageado e aos que participam do nosso convívio e da nossa amizade, com seu respeito e carinho.

* * * * *

É Proibido


É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Pablo Neruda